A frequentar desde 2018, a licenciatura em Direito da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP), Leonor Barbosa diz ter encontrado na U.Porto uma universidade que se “distingue pela multiplicidade de portas abertas e de outras por abrir”. E a estudante de 19 anos, natural de Gondomar, está a aproveitá-las ao máximo. Da “excelência dos docentes” à “organização do plano de estudos”, e sem esquecer “as novas amizades” que encontrou, a estudante destaca o “sentimento de pertença e entreajuda que sobrevoa a U.Porto, diariamente”. Mas sobretudo, “preenche-me a sensação de chegar ao fim do dia exausta, mas com a certeza de que sabia um pouquinho mais do que sabia no dia anterior”.

Os resultados académicos dão-lhe razão. Com uma média final de 18 valores no 1.º ano da licenciatura, Leonor faz parte dos 21 estudantes da U.Porto que vão ser distinguidos com o Prémio Incentivo 2020. Uma distinção que encara “com modéstia, sobretudo porque há valores muito mais soberanos do que aqueles que fazem a média”, mas também como “uma motivação acrescida para continuar com o mesmo ou maior empenho, sem tomar nada como garantido”.

O que te motivou a escolher a U.Porto?

É inegável que a proximidade geográfica se tornou um fator preponderante na minha decisão. No entanto, se não fosse pelo prestígio indubitável desta Universidade, certamente não me bastaria com o critério da localização para optar pela U. Porto. Além disso, é uma instituição com notável qualidade de ensino e uma exigência lúcida e saudável, com vista a preparar os alunos para o mundo que nos aguarda, cada vez mais inquieto, lá fora. É também uma universidade que se distingue pelas perspetivas, rigor, reconhecimento e sobretudo pela multiplicidade de portas abertas e de outras por abrir. Uma universidade desafiante que, mais do que preparar alunos trabalhadores, prepara cidadãos.

O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Tendo sido, inevitavelmente, um ano de adaptação, considero que tal não constituiu um problema para mim. E nesse sentido, terei muito de positivo a apontar, desde a excelência e evidente experiência dos docentes à organização do plano de estudos e ao acompanhamento, por vezes tímido, de que os alunos podem usufruir.
As novas amizades foram, sem dúvida, o que mais me marcou neste primeiro ano, a par do sentimento de pertença e entreajuda que sobrevoa a U. Porto, diariamente. A dinâmica da Universidade também me agradou bastante, especialmente no que toca às inúmeras iniciativas realizadas, que permitem que os alunos vão mais além da sua zona de conforto.
Por último, devo dizer que me preencheu muito todo o conhecimento que fui consolidando, toda a minha evolução no mundo do Direito e a sensação de chegar ao fim do dia exausta, mas com a certeza de que sabia um pouquinho mais do que sabia no dia anterior.

O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Pouco haverá a dizer neste sentido. Todavia, poderei referir a necessidade de atentar às infraestruturas de várias faculdades, para que haja uma restauração e melhoria das condições de trabalho. Para além disso, seria interessante existir uma  maior comunicação entre as faculdades, isto é, mais cursos breves e projetos conjuntos, de modo a aliar e partilhar conhecimentos diversos, abrir horizontes e inovar.

Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Estou muito grata por esta distinção e posso dizer que o prémio representa uma certificação e recompensa pelo meu trabalho, que considero árduo e contínuo, ao longo de todo o ano. Foi um desafio diário que testou particularmente a minha persistência e força de vontade.
Acima de tudo, penso que o prémio deverá ser encarado com modéstia, sobretudo porque há valores muito mais soberanos do que aqueles que fazem a média. Por outro lado, e tal como o título insinua, é uma motivação acrescida para continuar com o mesmo ou maior empenho, sem tomar nada como garantido e sempre com a consciência de que dei o meu melhor. É um prémio de todos aqueles que me inspiram e que tão decisivos são no meu percurso.

 Quais são os teus planos para o futuro?

Penso-me no futuro como uma cidadã ativa e responsável, ciente dos seus deveres cívicos e humanistas. Ambiciono alcançar aquilo que me provoca todos os dias: uma vida feliz e plena – por mais cliché que isto tenha soado. (Muito) acima do sucesso, trabalho para ter um dia a dia estável, confiante de quem sou e daqueles que são os meus princípios.
Hoje, pretendo acabar o curso o mais rapidamente possível. Depois disso, penso em fazer mestrado e, simultaneamente, iniciar atividade no universo que escolhi para mim.
Amanhã, logo direi.

Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Plural.