Quando ingressou, em 2018, na licenciatura em Línguas e Relações Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), Pedro Couceiro sabia ao que vinha.. Afinal, tratava-se da “oportunidade de viver, estudar e trabalhar naquela que é uma verdadeira cidade global”.

Mas nem tudo foram rosas. Natural de Aveiro, o estudante de 19 anos admite que a adaptação foi “um pouco mais difícil do que estava à espera”. Contudo, e “pelo final do ano, já estava integrado” na “nova vida”, muito graças aos amigos – “mais que isso, uma nova família!” – que encontrou numa Universidade que define como “impulsionadora”. Tanto que, com uma média de 18 valores no final do 1.º ano do curso, garantiu também ele um lugar entre os 21 estudantes da U.Porto que vão ser distinguidos com o Prémio Incentivo 2020. Uma distinção que motiva Pedro “a trabalhar mais e a dar o meu melhor por mim e pela minha Universidade”.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

A Universidade do Porto é uma das melhores do país e da Europa, dando a oportunidade de viver, estudar e trabalhar naquela que é uma verdadeira cidade global. Além disso, é a única que oferece aquilo que pretendia em termos de oferta formativa, criando, com o meu
curso, um currículo único que permite uma forte especialização em línguas estrangeiras e na área das Relações internacionais.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Embora o primeiro semestre tenha sido marcado por uma adaptação um pouco mais difícil do que estava à espera, a um novo ambiente e a uma nova rotina, pelo final do ano, já estava integrado neste novo sistema e nesta nova vida! Na U.Porto, encontrei um conjunto favorável de projetos, intra e extracurriculares, um novo grupo de amigos – mais que isso, uma nova família!

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

É verdade que a Universidade não é perfeita – e falo mais especificamente no caso da minha Faculdade, aquele que conheço melhor. Penso que, no essencial, há alguns pontos que poderiam ser melhorados, mas penso nomeadamente na possibilidade de haver um currículo mais flexível e que permita a construção de um percurso mais personalizado e adequado às escolhas de cada um. Além disso, e não tão relacionado comigo, considero que deveria haver uma maior oferta de unidades curriculares em inglês, fomentando a
integração dos alunos estrangeiros, nomeadamente de Erasmus, ajudando-os na sua aprendizagem e partilha de conhecimentos.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

O Prémio Incentivo foi, muito honestamente, uma grande surpresa. Nunca tinha recebido uma carta da Universidade, e nem queria acreditar a primeira vez que a acabei de ler! É uma iniciativa que, pelo menos para mim (e penso que seja assim para todos), me motiva a
trabalhar mais e a dar o meu melhor por mim e pela minha Universidade.

– Quais são os teus planos para o futuro?

Honestamente, embora não esteja completamente “perdido”, é algo que ainda não defini por completo. Gostaria de prosseguir estudos na minha área, embora ainda sem certezas acerca do lugar e do curso que pretendo mesmo. É um sonho meu poder trabalhar para
ajudar o meu país a crescer, na Europa e no mundo. Gostava também de viajar pelo mundo – mas uma coisa de cada vez!

– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Se tivesse de descrever a Universidade do Porto numa palavra, diria que é “impulsionadora”. É um sentimento que se tem de vez em quando, que se tem a oportunidade única de estudar numa instituição deste calibre e desta importância, que, como já disse, nos motiva a dar o nosso melhor, académica e pessoalmente!