Desafiada a fazer o balanço do último ano e meio do seu percurso académico, Joana Carvalho Ribeiro não hesita: ” É realmente aliciante estudar aquilo que pretendemos atingir no futuro e que sabemos que nos vai realizar.” No caso da jovem natural do Porto, encontrou essa oportunidade no Mestrado Integrado em Psicologia da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), onde ingressou em 2018.

E o mínimo que se pode dizer é que Joana tem aproveitado ao máximo a experiência. “Fascinada” por um curso que lhe tem permitido “ser cada vez mais capaz de ajudar os outros”, a estudante de 20 anos desmultiplica-se ainda entre atividades de voluntariado, a catequese e o trabalho que desenvolve na Associação de Estudantes. Pelo meio, também tem tempo para se destacar nos estudos. Com uma média final 18,65 valores no 1.º ano do curso, a futura psicóloga faz parte dos 21 estudantes da U.Porto que vão ser distinguidos com o Prémio Incentivo 2020. Uma distinção que encara como um “motor de motivação” para um futuro recheado de planos, resumidos numa frase: “O grande objetivo é continuar a dar um bocadinho de mim aos outros”.

O que te motivou a escolher a U.Porto?

Nunca hesitei na escolha da Universidade do Porto, tanto pelo seu prestígio e capacidade de formação de excelentes profissionais, como pela facilidade de acesso, uma vez que resido na cidade.

– O  que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Estudar algo que gosto e me motiva. É realmente aliciante estudar aquilo que pretendemos atingir no futuro e que sabemos que nos vai realizar. O curso de Psicologia, pelo menos para mim, é algo fascinante, que me tem permitido conhecer-me melhor, crescer e, assim, ser cada vez mais capaz de ajudar os outros. Gostei também da “mente aberta” que existe, de podermos ser quem quisermos, de não haver julgamento, talvez por frequentarem a universidade alunos de diversas nacionalidades, abarcando diferentes faixas etárias. Além de todo o espírito académico, que se diferencia muito do secundário.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Gostava que existisse mais apoio aos estudantes Erasmus. Como membro da Associação de Estudantes, e contactando com diferentes alunos, percebi que essa é uma lacuna presente na Universidade. São pessoas que apostam na U.Porto como casa durante algum tempo, que levarão histórias e memórias para outros países e que devem ser valorizados, através de, por exemplo, mais atividades, material escolar em inglês e não só em português e promoção de uma maior ligação entre estudantes residentes e os de fora.

 – Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Sinto-me muito grata por receber este prémio, principalmente porque reflete todo o meu esforço e dedicação. Penso que estas iniciativas são motores de motivação para os estudantes, para que queiram fazer cada vez mais e melhor e se superem, tanto na vida académica como noutros domínios.  É muito bom ser reconhecida e recompensada pelo meu investimento e respetivos resultados, sendo um grande incentivo a não baixar o nível.

–  Quais são os teus planos para o futuro?

Finalizar a licenciatura e o mestrado, mantendo o nível e exigência até então, tornando-me a melhor profissional que conseguir.  Gostaria também de, mais tarde, realizar o doutoramento e pó- graduações, quem sabe, noutras áreas, que se possam ligar de alguma forma à Psicologia, como Direito. Pretendo iniciar projetos ao nível do empreendedorismo, manter o voluntariado e a catequese e continuar a ajudar os alunos através da Associação de Estudantes. Em suma, o grande objetivo é continuar a dar um bocadinho de mim aos outros.

– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Reconhecimento.