José Forjaz vai lançar na Fundação Marques da Silva (FIMS) o livro “Pensar Arquitetura”, uma coletânea de textos autobiográficos centrados na sua vivência em Moçambique e no seu trabalho como arquiteto naquele país. Uma sessão que terá lugar às 18 horas de 11 de maio e que contará com as intervenções dos também arquitetos Francisco Keil do Amaral e Elisiário Miranda.
“Como fazer arquitetura?” é a questão fulcral desta obra. “Ao longo destes textos, tentei transmitir a importância dos factores sociais, ambientais e políticos na construção de atitudes e de estratégias para equacionar correctamente o processo conceptual em projectos de arquitectura”, explica José Forjaz.
A obra é uma recolha antológica de textos que conta a experiência biográfica de José Forjaz e a sua evolução, com destaque do regresso a Moçambique, depois do 25 de abril. A linha de pensamento do autor é contada em reflexões, declarações, contribuições, pensamentos e elegias e versa sobre “ser arquiteto”, “ser professor”, “conferências”, “artigos e ensaios”, “uma conversa” e “amigos”.
“Pensar Arquitetura” é uma edição conjunta da Caleidoscópio, em Portugal, e da Kapikua, em Moçambique. Além de Francisco Keil do Amaral e Elisiário Miranda, a apresentação vai contar com as presenças de Fátima Marinho, presidente da Fundação e Vice-Reitora da U.Porto para as Relações Externas e Cultura, assim como com Jorge Ferreira, em representação da editora.
A entrada é livre, mas sujeita à lotação do espaço.
José Forjaz nasceu em Coimbra e formou-se em Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto (precusora da atual Faculdade de Belas Artes da U.Porto) . Em 1968, abriu, na Suazilândia, o seu primeiro atelier de arquitetura. Em 1974, após a declaração de independência, regressou a Moçambique, território que marcou a sua infância e juventude e que a partir de então adota como espaço privilegiado de ação. Tem uma vasta obra de arquitetura realizada em vários países africanos, mas a sua atividade profissional abarca também o desenho urbano, urbanismo e planeamento regional. Como professor, conferencista ou autor tem igualmente obtido reconhecimento internacional, num percurso marcado por múltiplas distinções.