Nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, o Hospital Geral de Santo António – Centro Hospitalar do Porto acolhe mais uma edição do “Hospital dos Pequeninos”. Esta iniciativa da Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS) destina-se a crianças entre os 4 e os 6 anos de idade e pretende ajudar a diminuir a ansiedade e o medo que o contacto com o médico gera nos mais pequenos.
Numa visita ao Hospital dos Pequeninos, os mais novos terão a oportunidade de assistir, in loco, a situações como a administração das vacinas ou da prática de consultas de rotina. Para a realização da consulta, cada criança deverá trazer consigo um boneco ou peluche que irá assumir a função de doente. Este será depois sujeito a observação e cuidados “médicos” na presença da criança, que assumirá, neste contexto, o papel de pai ou mãe do seu brinquedo.
O atendimento à criança e ao seu boneco tem por base o modelo da consulta clínica de rotina sendo, em primeiro lugar, realizada uma entrevista baseada na “Ficha do Doente”, previamente enviada ao professor(a) responsável, e na qual serão colocadas questões relativas ao estado de saúde do boneco. Seguidamente, será feito o exame físico com todas as componentes tradicionalmente a ele associadas, incluindo a inspeção, palpação e auscultação, como forma de as crianças se habituarem às visitas ao médico.
O “doente de peluche” irá ainda vivenciar o tratamento médico adequado, como a colocação de ligaduras, talas e administração de vacinas. Por fim, o “médico” escreverá uma prescrição com conselhos adequados ao doente de peluche, que entregará à criança para esta cuidar e “curar” o seu boneco.
O XVI Hospital dos Pequeninos vai estar instalado no Auditório Professor Doutor Alexandre Moreira do Hospital Geral de Santo António. Neste espaço será proporcionada uma atmosfera acolhedora e adequada às crianças, para que estas se sintam seguras para explorar a condição do doente a o ambiente hospitalar.
O auditório está separado fisicamente da área de atendimento ao doente real pelo que não existirá um contacto direto com a área hospitalar, proporcionando assim às crianças um ambiente estável e tranquilo.