É “a maior festa académica do país” e está de regresso para mais uma edição que promete ser inesquecível. Organizada pela Federação Académica do Porto, a Queima das Fitas do Porto 2024 propõe 11 atividades que prometem marcar os estudantes na semana de 5 a 11 de maio, para além dos concertos que acontecem nos espaços do Queimódromo (Estrada da Circunvalação).

Como já é tradição, a Monumental Serenata marca o início do evento na madrugada (00h01) de domingo, dia 5 de maio, na Avenida dos Aliados. Horas depois, às 11h01, e no mesmo local, realiza-se a Missa da Benção das Pastas , com transmissão em direto na TVI.

O primeiro dia fica completo com outra das atividades mais antigas da semana da Queima das Fitas: o Encontro de Coros da Academia do Porto. O espetáculo está marcado para as 21h31, no Teatro Sá da Bandeira, e tem entrada gratuita para toda a comunidade estudantil.

Na segunda-feira, dia 6, os estudantes percorrem as ruas da cidade, a partir das 14h01, para recolher recolhem donativos a favor de instituições de solidariedade e causas sociais no Dia da Beneficência.

A noite fica marcada pelo Concerto Promenade, “um espetáculo que descodifica e demonstra a força e a beleza da música erudita”. Terá lugar no Seminário de Vilar a partir das 21h01 com bilhetes disponíveis na sede da FAP.

O terceiro dia – 7 de maio – traz consigo o evento mais aguardado da semana, o Cortejo Académico. A partir das 14h01, milhares de estudantes da Academia do Porto vão pintar as ruas da cidade com as cores das suas cartolas e bengalas em representação das várias instituições de ensino superior.

O percurso tem início, como tem sido habitual nas últimas edições, na Rua de Camões, descendo até à Praça General Humberto Delgado, no topo da Avenida dos Aliados. Este acontecimento junta ainda um grande número de espetadores que observam, atentos e com alegria, o desfile dos estudantes.

O Cortejo da Queima das Fitas volta a colorir as ruas do Porto na tarde de 7 de maio. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

Na quarta-feira, dia 8, é a vez da Casa da Música acolher as celebrações da semana da Queima das Fitas. Este será o palco da 35.ª edição do Festival Ibérico de Tunas Académicas – FITA –, que tem início às 20h01. Os bilhetes têm um custo de 7 euros.

No dia seguinte a festa regressa ao Teatro Sá da Bandeira a partir das 20h01 com o Sarau Cultural, que permite aos estudantes libertar a sua veia artística.

A sexta-feira, dia 10, é dedicada aos finalistas que vão poder celebrar o fim desta etapa do percurso académico no Baile de Gala. Esta atividade, de cariz nobre e especial, terá lugar na Casa dos Arcos, às 20h01. As inscrições estão disponíveis no site da Federação Académica do Porto (FAP).

Para o dia 11 de maio estão reservados s dois últimos eventos académicos da semana: o Rally Paper à descoberta do Grande Porto, às 13h01; e o Chá Dançante, uma atividade destinada aos estudantes do penúltimo ano do curso, que se realiza no Ordo BH Concept, às 17h01. A participação nesta atividade tem um custo de 40 euros e está sujeita a inscrição.

Mais informações no website e redes sociais da FAP.

Uma semana para todos

A Federação Académica do Porto, em parceria com os Serviços de Ação Social da Universidade do Porto (SASUP), disponibilizou 1.000 bilhetes diários de forma a dar oportunidade a estudantes com dificuldades financeiras de participarem nas celebrações da semana da Queima das Fitas.

Os SASUP ofereceram estes bilhetes aos estudantes com menor rendimento entre os bolseiros.

Parceria entre a FAP e os SASUP garante a participação na Queima aos estudantes mais carenciados da U.Porto. (Foto: SASUP)

Origem da Queima das Fitas

A Queima das Fitas do Porto tem as suas origens na Festa da Pasta, celebrada a partir dos anos 20 do século XX, pelos estudantes de Medicina da U.Porto. Contudo, seria preciso esperar até 1946 para que as faculdades de Ciências, Medicina, Engenharia e Farmácia da U.Porto protagonizassem o primeiro cortejo académico em conjunto.

Interrompida entre 1971 e 1978, a Queima das Fitas do Porto celebrou 41 edições consecutivas até 2019 – foi interrompida no período de pandemia -, instituindo-se hoje como “a segunda maior festa da cidade do Porto e a maior festa Académica do país”.