Cor, música, alegria, mas também a celebração daqueles que estão prestes a despedir-se da vida de estudante. O cenário repete-se há quase um século e vai voltar a pintar a cidade do Porto de 1 a 7 de maio durante mais uma edição da Queima das Fitas do Porto, a grande festa dos estudantes da academia portuense.
Organizada pela Federação Académica do Porto (FAP), a Queima 2015 abre, como sempre, com a Monumental Serenata, marcada para as 00h01 de domingo, 1 de maio, na Avenida dos Aliados. E para além dos concertos que decorrem no Queimódromo, junto ao Parque da Cidade, há um programa de atividades que se prolongará durante toda a semana por vários espaços e equipamentos da cidade.
Logo na manhã de domingo, pelas 11h01, celebra-se a tradicional Missa da Bênção das Pastas, na Avenida dos Aliados. Nesse dia à noite, a Aula Magna da Universidade Portucalense recebe o XIX ECAP – Encontro de Coros da Academia do Porto.
Segunda-feira, 2 de maio, é o Dia da Beneficência da Queima das Fitas, dedicado às ações de solidariedade social. À noite, o Coliseu do Porto recebe o Concerto Promenade.
Dia 3 de maio, terça-feira, os estudantes da academia do Porto saem à rua no tradicional Cortejo Académico, no Centro da cidade. Na quarta-feira, dia 4, a animação prossegue no Coliseu do Porto, palco de mais uma edição do Fita – Festival Ibérico de Tunas Académicas.
O Sarau Cultural realiza-se no dia 5 de maio, às 21h01, no Teatro Sá da Bandeira, e tem entrada gratuita. Um dia depois, o restaurante Casa dos Arcos recebe o Baile de Gala no dia 8 de maio, a partir das 20h01.
A semana da Queima das Fitas do Porto encerra no dia 7 de maio com um Rally Paper, a partir das 14h30, vai percorrer as ruas do Grande Porto. No mesmo dia, pelas 17h01, os estudantes vão despedir-se da Queima deste ano ao sabor do tradicional Chá Dançante, a decorrer na Quinta de Santo António.
Todas as informações sobre os eventos da Queima das Fitas 2016 estão disponíveis em www.queimadoporto.com.
Um pouco de história…
As origens da Queima das Fitas no Porto remontam aos anos 20 do século XX, época em que os finalistas de Medicina da Universidade do Porto já saíam às ruas do Porto para comemorar a entrega das pastas (aos quintanistas) e dos grelos (aos quartanistas). Nos anos 30, a “Festa da Pasta “difundiu-se pelas várias faculdades da U.Porto e, em 1946, ano em que as quatro faculdades (Ciências, Medicina, Engenharia e Farmácia) protagonizaram o primeiro cortejo em conjunto, a festa assume definitivamente a designação de Queima das Fitas. De chapéu ou cartola, de bengala ou de “burrico”, o cortejo manteve-se até hoje – com interrupção entre 1971 e 1978 – como ponto alto das celebrações da Queima das Fitas do Porto, a maior festa académica do País.