A “Coleção Egípcia da Universidade do Porto”, patente desde setembro de 2011, no edifício da Reitoria da U.Porto, acaba de ser distinguida com o prémio de “Melhor Catálogo” de 2012, pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), um dos mais importantes organismos ligados à Museologia em Portugal.
Inaugurada a 23 de setembro de 2011, no âmbito das celebrações do Centenário da U.Porto, esta exposição reúne num espaço especialmente preparado para o efeito, aquela que é a segunda maior coleção de antiguidades faraónicas conservadas em Portugal, pertença do Museu de História Natural da U.Porto. Os visitantes podem por isso usufruir de uma verdadeira aula de História em três dimensões, proporcionada por 103 peças – máscaras funerárias, múmias, amuletos, um sarcófago, vasos, escaravelhos e muitos outros tesouros – que representam “praticamente todas as grandes épocas da história do antigo Egito”, revela o egiptólogo Luís Manuel Araújo, comissário científico da exposição e autor do catálogo agora distinguido.
Para além do prémio de Melhor Catálogo de 2012, a “Coleção Egípcia “estava também nomeada na categoria de “Melhor Exposição do ano”, ganha pela exposição “Natureza Morta”, da Fundação Calouste Gulbenkian. Entre os vencedores deste ano dos prémios APOM destacam-se ainda o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (“Melhor Museu Português”), o Museu da Água da EPAL (“Melhor Serviço de Extensão Cultural”) ou a Universidade Católica (“Melhor Trabalho Sobre Museologia”).
O objetivo destes prémios da APOM por “incentivar e premiar a imaginação e a criatividade dos museólogos portugueses e o seu contributo efetivo na melhoria da qualidade dos museus em Portugal”. Pretende-se ao mesmo tempo “dar visibilidade ao que de melhor se faz no âmbito da museologia” no país.
Os prémios APOM 2012 foram atríbuídos em cerimónia pública, realizada no passado dia 14, no Museu da Farmácia, em Lisboa.