O amor pela cidade, bem como a proximidade à família (residente em Viseu) foram os principais critérios que levaram Vítor Duarte a optar pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) como porta de entrada para o ensino superior.

Do primeiro ano como estudante do Mestrado Integrado em Medicina, o estudante natural de Belo Horizonte, no Brasil, destaca “todo o ambiente da Universidade” e a sensação de “estar tão próximo dos professores, que são todos pessoas extraordinárias”. Desde o início do seu percurso que se sentiu apoiado por aqueles que o rodeavam, fruto daquilo que descreve como um ato de “união entre os estudantes”.

Com uma média final de 18,31 valores no 1.º ano do curso, Vítor Duarte conquistou um lugar entre os 20 estudantes da U.Porto distinguidos com o Prémio Incentivo 2023. “Para mim é muito importante, pois é o reconhecimento do meu esforço e dedicação aos estudos. Trata-se de um verdadeiro “incentivo” a continuar a dar o meu melhor”, remata o futuro médico de 20 anos .

-O que te motivou a escolher a U.Porto? 

Escolhi a U.Porto porque gostava muito da cidade do Porto, para além de que é perto de onde a minha família mora cá em Portugal (eles moram em Viseu). Portanto, assim ficava fácil ir e vir nos finais de semana. 

-O que gostaste mais no primeiro ano da Universidade? 

O que mais me fascinou neste primeiro ano foi todo o ambiente da Universidade. Estar tão próximo dos professores, que são todos pessoas extraordinárias, sem sombra de dúvidas encantou-me. Gostei muito do relacionamento que existe entre o corpo docente e os alunos, para além da união entre os estudantes. Senti a todo momento que todos à minha volta só queriam o meu melhor e que me desenvolvesse ao máximo, tanto como estudante de medicina, quanto como pessoa. 

-O que gostavas de ver melhorado na Universidade? 

Quanto à Universidade, apenas tive contacto com a Faculdade de Fedicina, portanto só posso responder por esta. O meu período na faculdade até agora foi uma fase de transição pós-pandemia, onde se tentou restituir ao máximo as coisas como eram antes desta. No entanto, penso que seja importante aprender com algumas situações que tiveram de acontecer em função da situação que vivíamos. Nomeadamente, a presença de aulas teóricas gravadas.

Entendo completamente a posição dos professores quanto a esta situação, no entanto, penso que, na posição do aluno, a aula gravada possui algumas vantagens, como por exemplo a possibilidade de ser assistida quando quisermos, quantas vezes quisermos. As restantes aulas, práticas e teórico-práticas reconheço que, por se tratarem de aulas muito mais interativas, beneficiem ao máximo de serem presenciais.

Assim, penso que, sendo o objetivo final garantir a melhor qualidade de aprendizagem possível ao aluno, talvez seja interessante repensar este assunto.

 -Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Para mim é muito importante, pois é o reconhecimento do meu esforço e dedicação aos estudos. Trata-se de um verdadeiro “incentivo” a continuar a dar o meu melhor.

-Como vês o teu futuro daqui a 10 anos? 

Gostaria de estar a praticar medicina. Tenho interesse também em fazer um doutoramento e continuar envolvido com a faculdade.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Desafiante