A largada de balões foi um dos pontos altos da festa dos novos estudantes da U.Porto (Foto: Filipa Brito/CMP)

Houve festa e emoção. Houve música e balões. Houve presentes e sorrisos. Foi com tudo isto e muito mais que a Universidade do Porto deu, na passada quinta-feira, 14 de setembro, as boas-vindas aos mais de 5 mil novos estudantes que acabam de ingressar no 1.º ano dos cursos de 1.ºciclo / licenciatura e mestrado integrado da instituição.

Tendo como palco central a “casa mãe” da U.Porto, a Sessão de Receção dos Novos Estudantes 2017 reuniu perto de 4 mil estudantes que, ao longo da tarde, deixaram as suas faculdades para trazer para a Baixa do Porto a celebração do “Ser U.Porto”. Tudo isto numa festa que juntou os mais de 4000 “caloiros” que preencheram a totalidade das vagas disponibilizadas pela U.Porto no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, mas também os estudantes de perto de uma centena de nacionalidades que garantiram o seu lugar através do Concurso Especial de Estudantes Internacionais, ou que estão no Porto para cumprir um período de mobilidade internacional.

Milhares de “caloiros” levantaram o seu Kit de Estudante junto das bancas das faculdades, instaladas na Praça de Parada Leitão. (Foto: U.Porto)

Foi por isso uma celebração da diversidade aquela que arrancou ao início da tarde, com a atuação do Grupo de Jazz da FEUP. Seguiu-se a intervenção do Reitor da U.Porto que, perante uma multidão onde eram já muitos os estudantes “trajados” com o Kit de Estudante – capa, t-shirt e saco da U.Porto -, aproveitou o mote da sessão (“Olá Futuro”) para congratular aqueles que se juntam este ano aos “melhores estudantes do país”. “Ingressar numa instituição com a qualidade e o prestígio da Universidade do Porto é efetivamente dizer olá ao futuro”, vincou o Reitor, para depois lembrar que “um diploma da U. Porto não é apenas uma folha de papel, é um reconhecimento de competências cuja credibilidade representará uma grande mais-valia para a integração no mercado de trabalho”.

O bom desempenho da Universidade na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior e a forte presença dos estudantes internacionais na sessão forma outros pontos destacados pelo Reitor, para quem o “crescente número de estudantes estrangeiros” que procuram a U.Porto reflete  a”elevada reputação” de que goza a instituição, sustentada em “fatores de afirmação internacional” como o “ensino e ciência, inovação e empreendedorismo, criação artística e pensamento crítico”.

Numa intervenção em que prestou homenagem ao bispo D. António Francisco dos Santos, falecido no passado dia 11 de setembro, Sebastião Feyo de Azevedo referiu-se ainda às praxes. “Não deverão ocorrer atividades da praxe dentro das instalações universitárias e ninguém é obrigado a participar em atividades que considere inadequadas ou impróprias”,  vincou o Reitor, apelando “ao bom senso, à tolerância e à contenção” na vivência das tradições académicas, e deixando o aviso: “Não pode haver excessos”.

Quem também deu as boas-vindas aos novos estudantes foi o presidente da Câmara Municipal do Porto, que realçou o papel da comunidade universitária na vida da cidade. “Hoje em dia a Universidade do Porto ocupa um lugar central nas dinâmicas da cidade. As suas ações povoam e envolvem a cidade, os seus alunos interagem com os habitantes locais”, notou Rui Moreira, desafiando os novos habitantes da Invicta a serem “bons agentes provocadores” no “processo de desenvolvimento das cidades, de repovoamento e de criação de dinâmicas económicas”.

Terminadas as intervenções, que incluíram também a da presidente da Federação Académica do Porto, Ana Luísa Pereira, o encerramento da sessão foi assinalado com o lançamento de centenas de balões multicoloridos para os céus da cidade. Um momento simbólico que acabou por refletir o espírito de uma festa [ver fotogaleria] que promete ajudar os estudantes a recordar para sempre a sua “primeira vez” na Universidade.

Antes e após as intervenções, os estudantes tiveram então a oportunidade de levantar o seu Kit de Estudante junto das bancas das respetivas faculdades. Aí, e para além de informação detalhada sobre a Universidade e os seus serviços, incluí-se a pulseira que, ao longo de quatro dias, e fruto de um esforço alargado de acolhimento e integração entre a U.Porto e várias instituições da cidade, permitiu aos estudantes  “aventurar-se” à descoberta de alguns dos ex-libris da Invicta. Entre os mais de espaços que se associaram ao roteiro proposto pela Universidade incluíram-se a Igreja e à Torre dos Clérigos, a Casa da Música,  a Sé Catedral, o Museu e Jardins de Serralves, o Museu Nacional de Imprensa, o Estádio do Dragão, o Museu do Vinho do Porto, entre muitos outros.

O arranque oficial das aulas na U.Porto está agendado para esta segunda-feira, dia 18 de fevereiro. Em paralelo, também as faculdades continuam a dinamizar programas especiais de receção e acolhimento aos seus novos estudantes, como é o caso das faculdades de Belas ArtesCiências, Ciências da Nutrição e da Alimentação, Desporto, Economia, EngenhariaMedicina ou de Psicologia e Ciências da Educação.

Recorde-se que a U.Porto voltou a distinguir-se no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior tendo preenchido logo na primeira fase 100% das 4185 vagas disponibilizadas para os seus 53 cursos de 1.º Ciclo / licenciatura e mestrado integrado, e registado a maior taxa de procura (7.454 candidatos em primeira opção para uma oferta de apenas 4.185 vagas) entre as universidades portuguesas. Adicionalmente, a U.Porto domina a lista dos cursos com as médias mais altas de entrada: regista a mais elevada classificação média ponderada do último colocado (15,91 valores de média de entrada no universo de todos os seus 52 cursos) e possui quatro cursos no top 6 das médias de entrada no ensino superior e sete dos 15 cursos com a maior nota de entrada do país.