Natural de Krasnodar, no sul da Rússia, Evgeniya Sitchikhina mora há vários anos em Cete (concelho de Paredes). E foi precisamente a proximidade de casa, aliada à  “elevada qualidade de ensino oferecida”, que a levaram a ingressar, em 2018, no Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. “A FMUP sempre foi uma meta tão óbvia para mim que quase alcançou o estatuto de inquestionável”, recorda.

Sobre o ano de estreia no ensino superior, a futura médica destaca as “grandes amizades” que já fez “para a vida”. “Sinto que encontrei pessoas com experiências incríveis para partilhar”. A partir do próximo dia 23 de março, Evgeniya terá mais uma para contar. Com uma média de 17,2 valores no primeiro ano do curso, a estudante de 19 anos estará entre os 21 estudantes da U.Porto que vão receber o Prémio Incentivo 2020. Uma distinção que encara como o “resultado de um grande ritmo de trabalho e do hábito a uma elevada exigência”.

O que te motivou a escolher a U.Porto?

À primeira vista, nem sei o que responder: a FMUP sempre foi uma meta tão óbvia para mim que quase alcançou o estatuto de inquestionável. Mas, pensando melhor, destaco a proximidade de casa (vivo no distrito do Porto) e a elevada qualidade de ensino oferecida.

O que gostaste mais no primeiro ano de faculdade?

O primeiro ano de ensino superior surpreendeu-me não pela excelência a disponibilidade dos professores (a qual, à partida, já estava à espera de encontrar), mas sim pelas grandes amizades que fiz. Aqui, mais do que nunca, senti que encontrei pessoas com objetivos similares, com gostos diferentes para descobrir e com experiências incríveis para partilhar, algumas das quais se tornarão (ou já se tornaram) Amigos para a vida.

O que gostavas de ver melhorado na UPorto?

Como o meu contacto com a U.Porto é apenas e somente através da FMUP, é desta que falarei. A faculdade tem inúmeras vantagens (que, ano após ano, atraem os melhores alunos do país), mas seria ótimo ver ultrapassada a intransigência burocrática dos serviços académicos em certos assuntos.

Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Este prémio tem, por um lado, um valor material que fala por si e, por outro, grande valor simbólico. É um reconhecimento do meu trabalho ao longo deste ano, mas está longe de ser apenas isso… É também reflexo do apoio dos amigos, que estiveram sempre lá, nos melhores e nos piores momentos. É a facilidade de adaptação a novos ambientes (decorrente de várias mudanças de escola desde o quinto ano), mas, fundamentalmente, é resultado de um grande ritmo de trabalho e do hábito a uma elevada exigência, mérito dos professores que tive ao longo de todo o meu percurso escolar e, sobretudo, nos dois últimos anos de ensino secundário, o agradecimento aos quais é sempre pouco.

Planos futuros?

Neste momento, e sendo o curso de seis anos e estando eu apenas no segundo, é difícil para mim delinear planos concretos a longo prazo. Mesmo não tendo ainda uma especialidade específica em mente, tenho a certeza que o meu futuro passará pela prática clínica, pois foi a vontade de ajudar pessoas (em particular, pessoas doentes) que me motivou a escolher Medicina.

Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

DESAFIO. Este primeiro ano foi extremamente desafiante e não tenho dúvidas de que os próximos igualmente o serão, dado que a U.Porto oferece constantemente novas oportunidades e abre inúmeras portas, para todos os gostos e feitios.