Para além da U.Porto (via FEUP), estão representadas no consórcio as universidades de Aveiro, Coimbra, Lisboa, Minho e a Nova de Lisboa. (Foto: DR)

Contribuir para a excelência no ensino, na investigação e inovação na área da engenharia, promover o reconhecimento público do papel fundamental da engenharia no desenvolvimento sustentável social e económico do país e posicionar-se como um agente para o diálogo com o governo e os agentes sociais nesta área. São estes os principais objetivos do novo Consórcio das Escolas de Engenharia, organismo que reúne as principais escolas de engenharia em Portugal, entre as quais a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

Recentemente criado, este Consórcio junta, para além da FEUP, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (IST), Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM), Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT Nova) e a Universidade de Aveiro (UA).

Da assinatura do Memorando de Entendimento (MdE), o Consórcio das Escolas de Engenharia refere como principal prioridade a qualidade do Ensino Superior de referência internacional. Defende que a educação em todas as suas especialidades ao nível da engenharia de conceção exige uma formação longa com a duração padrão de 5 anos e 300 ECTS.

Assim, a alteração legislativa que visa impedir a existência de mestrados integrados em engenharia não deverá vir a prejudicar a qualidade da educação assegurada e reconhecida a nível internacional pelas escolas deste Consórcio.

A educação no primeiro ciclo de três anos deverá ser encarada como essencialmente preparatória para um período de estudos completo em engenharia, que deverá manter a sua atual duração de referência de 5 anos. Para tal ser garantido, o Estado deverá assegurar o financiamento, no mesmo nível do existente para os mestrados integrados e para os cinco anos de formação em engenharia, independentemente do regime em que estes cursos são lecionados (ciclo integrado ou em dois ciclos).

Ainda de acordo com o Consórcio das Escolas de Engenharia, esta orientação é essencial para assegurar uma resposta sustentada aos desafios multidisciplinares que a sociedade coloca aos profissionais de engenharia que lidam com tecnologias e inovações de muito impacto nas organizações e na vida das pessoas.