“Abril: histórias de um tempo novo e participado na Universidade” pretende ser, mais do que um debate, uma reflexão conjunta sobre os tempos de uma revolução que foi, ela própria, potenciadora de profundas alterações na Universidade do Porto e, inclusivamente, da criação do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), em 1975. O evento, agendado para o próximo dia 24 de abril, às 17h00, tem coordenação de Alexandre Quintanilha, um dos conselheiros da Comissão Instaladora do ICBAS, e que à data era professor na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

 “Como para tantos daqueles que ajudaram a criar e a consolidar o ICBAS, celebrarmos o 25 de Abril é também celebrar a existência e a projeção desta Escola”, afirma o professor jubilado de Biofísica do ICBAS.

“Foi nesse sentido que convidamos alguns daqueles que, das mais diversas origens, acreditaram no sonho. Muitos dos que participaram na construção desse sonho já não estão connosco, mas o seu legado é hoje projetado a nível nacional e internacional. Queremos recordar alguns momentos dessa trajetória inspiradora, também para as gerações futuras”, acrescenta Alexandre Quintanilha.

Um vasto e diversificado painel de oradores junta-se, assim, para relembrar o passado e refletir sobre o presente de uma escola criada a partir do cruzamento de saberes de diferentes áreas e atenta ao contexto societal. Valores que se mantêm até aos dias de hoje e estavam presentes na génese da instituição, conforme defende a organização do evento.

A sessão terá moderação de Maria Strecht Almeida, coordenadora do gabinete de comunicação do ICBAS, e Mariana Almeida, presidente da Associação de Estudantes (AEICBAS).

O “gatilho” para discussão será lançado por Nuno Grande, filho de um dos fundadores do ICBAS, que dará início ao debate com base na sua narrativa acerca de um quadro da autoria de Nuno Barreto.

O evento terá lugar no Salão Nobre do ICBAS/FFUP e tem entrada livre, mas sujeita a inscrição prévia.