Pelo terceiro ano consecutivo, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) volta a ser palco de um concerto operático de Natal que convida à comunhão de toda a comunidade académica com a ópera, num convívio único. O espetáculo terá lugar a 16 de dezembro, às 21h00, no Auditório do Centro de Investigação Médica (CIM – FMUP) e convida docentes, estudantes, técnicos e parceiros institucionais da FMUP para uma a Visitação à Ópera “As Bodas de Fígaro”.

Dando continuidade à parceria com a Ópera na Academia e na Cidade (OAC), a FMUP volta a reunir a Medicina e a Arte no palco do seu auditório, ao som de Wolfgang Amadeus Mozart.

Depois de ter apresentado em outubro, inserido nas comemorações da Semana da FMUP 2023, o “Concerto para Clarinete em Lá maior, K. 622” e a “Sinfonia n.º 40 em Sol menor, KV. 550”, a OAC traz agora a palco uma das obras mais conhecidas do compositor austríaco.

As personagens de “As Bodas de Fígaro” são trazidas à vida por um elenco riquíssimo, acompanhado pela Orquestra da Ópera na Academia e na Cidade, sob a direção musical do maestro José Ferreira Lobo. A encenação está a cargo do italiano Alfonso De Filippis.

A entrada no evento é gratuita (ainda que limitada à lotação da sala), mas sujeita a uma inscrição prévia através do preenchimento do formulário que será disponibilizado em med.up.pt.

O evento está também associado a uma campanha solidária. Todos os inscritos poderão contribuir com um donativo, que reverterá a favor da Responsabilidade Social da FMUP.

As Bodas de Fígaro: A obra-prima de Mozart

Traduzindo-se numa comédia cantada, “As Bodas de Fígaro” (em italiano Le Nozze di Figaro) é uma ópera bufa em quatro atos composta por Wolfgang Amadeus Mozart, sobre libreto de Lorenzo da Ponte, com base na peça homónima Le Mariage de Figaro, de Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais.

A ação tem lugar em Sevilha, Espanha, alguns anos após os acontecimentos narrados em “O Barbeiro de Sevilha”, a ópera visitada no concerto de Natal da FMUP em 2022. Fígaro está noivo de Susanna e são ambos criados do Conde de Almaviva e da sua esposa Rosina. O Conde ameaça a felicidade dos noivos, mas a trama inverte-se de forma hilariante, concedendo o triunfo a Fígaro.

Escrita entre 1785 e 1786, esta peça contribuiu para o declínio da reputação de Mozart devido à forte sátira de certos costumes da aristocracia. No entanto, é considerada por muitos a obra-prima do compositor austríaco.