A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) abriu as portas, nos dias 25 e 26 de julho, a cerca de uma centena de estudantes que quiseram conhecer os cantos à “casa” que irá acolher muitos deles já a partir de setembro e durante muitos e bons anos.

Ao longo de dois dias, jovens provenientes de diferentes escolas de todo o país participaram no(s) Dia(s) Aberto(s) da FMUP, com o objetivo de esclarecer dúvidas e questões sobre a vida que pretendem abraçar.

“Estou muito ansioso para saber mais sobre o curso. Tenho muitas expectativas para o dia de hoje”, afirmou, à chegada, Rodrigo Sobral, de 18 anos de idade, proveniente da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu. Com o 12.º ano feito, chegou a altura de escolher o caminho a trilhar. Chega especialmente interessado na Simulação Biomédica e na Tuna. E não se deixa intimidar pelas supostas dificuldades. “Sinto-me capaz. Quero ser desafiado e provar que consigo ultrapassar as barreiras”, garantiu.

Bruna Diogo, de 17 anos, veio da mesma escola, no centro do país, em busca da sua vocação e de uma profissão que a apaixone. Para já, sabe apenas que quer fazer algo em prol dos outros.

O Rodrigo, a Bruna e os demais candidatos potenciais a Medicina foram recebidos, no primeiro dia, à chegada, pela diretora do Mestrado Integrado em Medicina, Dulce Madeira, que lhes deu as boas-vindas.

“Estudar na FMUP é um privilégio, um desafio e uma grande responsabilidade. Não é um curso difícil, é um curso que implica resistência e trabalho. Não há excelência sem esforço”, afirmou a professora, outrora estudante nesta mesma faculdade que, prestes a completar o bicentenário, se orgulha da sua história, mas também da sua “vitalidade”, da sua “flexibilidade” e da “diversidade” da sua formação.

“Se quiserem ser médicos, têm aqui todas as condições para serem excelentes médicos”, salientando a vantagem que é “vivermos” com o maior hospital do Norte, onde os estudantes contactam diária e precocemente com doentes e profissionais de saúde, integrando-se no quotidiano de uma prática assistencial de referência.

“Estudamos muito, mas há espaço para muito mais”

À presidente da Associação de Estudantes (AEFMUP), Filipa Aparício, coube dar testemunho, na primeira pessoa, da sua experiência. “Para mim, a FMUP foi uma excelente escolha. Aqui, somos ouvidos e a nossa opinião conta. Estudamos muito, mas há espaço para muito mais”, realçou.

Exemplos disso mesmo são atividades disponíveis nas tunas feminina e masculina (ausentes do programa por se encontrarem em digressão pela Europa), no grupo de fados, no grupo de teatro, no desporto, no voluntariado, entre outros projetos exibidos numa “mostra”, que decorreu na Sala de Alunos.

Numa iniciativa da FMUP, em colaboração com a AEFMUP, os Dias Abertos não estariam completos sem uma visita a alguns dos espaços mais emblemáticos, incluindo o Teatro Anatómico e diferentes departamentos.

Este ano, o programa incluiu ainda um workshop de Suporte Básico de Vida no Centro de Simulação Biomédica e as tão desejadas fotografias com a bata da Faculdade.