“Qualidade”, “Prestígio”, “Conhecimento” e “Inovação” foram as quatro palavras mágicas que, há cerca de um ano e meio, atraíram Ricardo Peres para o Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. A outra influência veio da parte da irmã, também ela estudante – mas do 5.º ano – da FMUP.

Para este estudante natural de Vila Real, o primeiro ano na U.Porto “foi um grande desafio pela descoberta de novas áreas do conhecimento, pelo crescimento científico que me motivou a dar o melhor mim e a superar alguns constrangimentos face à elevada exigência do curso”. Um desafio que Ricardo passou com excelência. “Dono” de uma média de 17,45 valores no final do 1.º ano do curso, o futuro médico e investigador é um dos dois representantes da FMUP entre os 21 estudantes da U.Porto que vão receber o Prémio Incentivo 2020. Uma distinção recebida com “surpresa”, mas também como um “estímulo que continuará a motivar o melhor de mim”.

O que te motivou a escolher a U.Porto?

Eu queria estudar medicina numa universidade de referência. Assim, para a minha escolha foram decisivos quatro aspetos: a Qualidade da Universidade do Porto, que proporciona um ensino de excelência; o Prestígio, uma vez que a U.Porto se situa entre as 100 melhores universidades europeias em alguns dos principais rankings internacionais; o Conhecimento, porque a investigação na U.Porto é feita por investigadores reconhecidos e altamente qualificados; a Inovação, pela qualidade e pelo sucesso dos seus projetos. E, neste contexto, decidi escolher o curso de Mestrado Integrado em Medicina, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

O primeiro ano na U.Porto foi um grande desafio pela descoberta de novas áreas do conhecimento, pelo crescimento científico que me motivou a dar o melhor de mim e a superar alguns constrangimentos face à elevada exigência do curso de medicina.

O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

O desenvolvimento de projetos e parcerias com envolvimento de diferentes faculdades, de modo a possibilitar uma interação entre estudantes de áreas complementares, contribuindo para a construção de novas perspetivas e oportunidades, reforçando o diálogo e a cooperação entre as suas Instituições. Um outro aspeto a considerar refere-se à avaliação, em que o exame final prevalece sobre a avaliação distribuída, e o período definido no calendário académico, especificamente o da FMUP, ser muito condensado e curto o que condiciona a aprendizagem e o sucesso académico de todos.

Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Surpresa, alegria, satisfação, motivação! Foram as emoções sentidas quando recebi a informação de que iria receber o Prémio Incentivo. Agradeço o destaque dado pela U.Porto com a atribuição deste prémio. Agradeço a valorização e o reconhecimento da minha dedicação ao estudo da medicina. Agradeço o estímulo que continuará a motivar o melhor de mim.
Agradeço à minha família, em particular à minha irmã Filipa Peres (que é minha colega de curso, mas do 5.º ano!), aos meus amigos e aos meus professores, porque este prémio reflete também o seu apoio neste percurso.

Quais são os teus planos para o futuro?

Quando penso no futuro e considerando a minha experiência pessoal, tendo a ser cauteloso: há quatro anos, tinha muitas incertezas face ao meu percurso académico e, da mesma forma, há muitas alternativas acerca do que irei fazer daqui a quatro anos, quando acabar o curso. É precisamente por causa destas dúvidas que eu procuro trabalhar afincadamente, de forma a manter as minhas opções em aberto e não bloquear nenhum caminho. Porém, tenho a certeza de que gostaria de conciliar a prática clínica, possivelmente no bloco operatório, com a investigação científica. De facto, a investigação científica é a minha ambição mais antiga e é um dos meus objetivos iniciá-la ainda enquanto estudante.

Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Prestígio.