Conhecemo-los das áreas da música, da ciência e da política, mas o que terão António Pinho Vargas Manuel Sobrinho Simões, Daniel Serrão ou Rui Moreira a dizer sobre algumas das obras mais representivas de três instituições culturais de referência na cidade do Porto? A partir desta quarta-feira, e ao longo de três dias (13 a 15 de março), as respostas poderão ser encontradas no Tríptico da Morte, capítulo final do “Tríptico“, o inédito ciclo de conferências / exposição organizado pela Universidade do Porto, Museu de Arte Contemporânea de Serralves e Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR).
Depois do Tríptico da Luz e do Corpo , arte, ciência e sociedade voltam a encontrar-se para um último momento de reflexão em torno de três obras pertencentes ao espólio museológico das instituições envolvidas. Tal como nos trípticos anteriores, estão previstos três painéis (organização clássica na história da arte) nos quais uma diferente obra direcionará a intervenção dos conferencistas: uma obra de arte “não-contemporânea” (vinda do MNSR), uma obra de arte contemporânea (proveniente de Serralves) e uma obra de registo científico (proveniente dos Museus da U.Porto).
Rui Morais (arqueólogo), Jorge Olímpio Bento (director da Faculdade de Desporto da U.Porto) e o padre Vasco Pinto de Magalhães são os primeiros conferencistas deste tríptico, no painel que decorre esta quarta-feira, dia 13 de março, e que terá como mote um “Sarcófago Romano”. No dia 14 de março, a peça/instalação “Is there life before death?” de Thomas Shutte marca o tom das intervenções de Eduardo Paz Barroso (crítico de arte), António Pinho Vargas (músico) e Manuel Sobrinho Simões (director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da U.Porto).
O final do ciclo atinge-se na Reitoria da Universidade do Porto (Salão Nobre) na sexta-feira, 15 de março. A morte, a imortalidade e o renascimento serão os temas suscitados por Rogério de Sousa (egiptólogo), Daniel Serrão (médico) e Rui Moreira (presidente da Associação Comercial do Porto), a partir da máscara funerária pertencente à “Coleção Egípcia da Universidade do Porto”.
Iniciado a a 27 de fevereiro e comissariado por Paulo Cunha e Silva, o “Tríptico” resulta então de uma parceria inédita entre a U.Porto, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves e o MNRS. Entre as personalidades que se associaram a esta edição, estiveram nomes como o arquiteto Eduardo Souto Moura, o escritor Mário Cláudio, o sociólogo Augusto Santos Silva, o cineasta João Lopes, entre outras figuras da Universidade e de outros setores da sociedade portuguesa.
A entrada nas sessões do “Tríptico” é gratuita para estudantes e para a comunidade docente e não-docente da Universidade Porto.Os bilhetes podem ser levantados na Reitoria da U.Porto (Departamento de Cultura, Desporto e Lazer da U.Porto).
O programa completo pode ser consultado aqui.