A Engenharia e Gestão Industrial foi o caminho “lógico” para Mário Lima na hora de escolher o curso a seguir no ensino superior. Afinal, a mãe tirou o mesmo curso e, lá em casa,  estão quase todos ligados à engenharia. Além disso, o facto de ser um ramo “com mais saída” foi determinante na altura de concorrer à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Entrou com média 19,9 valores, a mais alta – a par da do Ricardo Brandão – entre os mais de 4 mil estudantes que ingressaram na U.Porto na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.

Ainda a conhecer os cantos à “casa”, o estudante confessa-se “confortável e feliz” com a forma como foi recebido na Universidade. E com uma certeza sobre o que o espera daqui para a frente: “Acima de tudo usufruir daquilo que a Universidade tem para dar, desde os professores aos alunos, do conhecimento à diversão. Espero anos de muito trabalho, mas também de novas experiências, novas amizades e bons momentos”.

E para quem acha que fazer desporto e tirar boas notas são realidades incompatíveis, este futuro engenheiro faz questão de contrariar o preconceito. Disciplinado, diz que o futebol – é júnior do Clube Desportivo Feirense – o ajudou muito naquilo que é preciso no momento de cumprir regras e de fazer boas escolhas em prol de uma boa performance. “É o meu escape: Não me lembro de mim sem a bola nos pés”.

Naturalidade? Porto.

Idade? 18 anos.

– O que te atraiu na Universidade?
Para além do facto de ter nascido na cidade e de me sentir em casa, o desafio de entrar numa das maiores e melhores universidades do país, a exigência e o ensino de qualidade que nos prepara para o futuro, nos mais diversos planos.

– Qual a primeira impressão da Universidade?
Estes primeiros dias têm sido excelentes! Os meus mentores estão a ajudar-me como podem e tenho feito novas amizades. A minha integração tem sido facilitada por todos e, portanto, neste momento, sinto-me confortável e feliz na universidade.

– Quais as expectativas para os próximos anos que aí vêm?
Acima de tudo usufruir daquilo que a universidade tem para dar, desde os professores aos alunos, do conhecimento à diversão. Espero anos de muito trabalho, mas também de novas experiências, novas amizades e bons momentos.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?
Penso que esta seja uma fase muito precoce para tentar melhorar alguma coisa, estando a universidade bastante bem em todas as vertentes, à primeira vista. Talvez, apenas alterasse um pouco as cores do campus (muito cinzento).

– Como prefere passar os tempos livres?
Ver um filme, ir à praia, sair à noite, tudo feito – de preferência – acompanhado por amigos.

– Um livro preferido?
“Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa. Um livro português e uma leitura muito fora do comum, original, intemporal.

– Um disco/músico/banda preferido?
Imagine Dragons.

– Um prato preferido?
Francesinha.

– Um filme preferido?
“Os Condenados de Shawshank”.

– Uma viagem de sonho?
Países da Europa.

– Um objetivo de vida?
Sobretudo quero um dia olhar para trás e sentir que fiz tudo o que estava ao meu alcance para, todos os dias, ser um melhor profissional e, acima de tudo, um melhor ser humano.

– Uma inspiração?
A minha inspiração reside, sem dúvida, na minha família, mas sobretudo, nos meus pais. Devo-lhes a eles tudo o que sei, o que sou e o que tenho e, por isso, esforço-me sempre de maneira a aproveitar as oportunidades que eles me dão. São, sem dúvida, as minhas referências e um exemplo a seguir.