O INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial vai juntar-se a instituições do Norte de Portugal e da Galiza pela valorização e utilização da biomassa. O consórcio transfronteiriço nasceu em 2017 para desenvolver novos biocombustíveis a partir da biomassa procedente de restos da poda florestal, arbustos, vinhas e produção de kiwi, e volta a reunir-se em 2022 para impulsionar a concretização do potencial energético e económico da biomassa.

O grande objetivo passa por formar, sensibilizar e capacitar os agentes da cadeia de valor da biomassa – viticultores, vinicultores, agricultores, proprietários de terrenos, empresas relacionadas com a recolha e tratamento de biomassa, entre outros – para a utilização de biomassa não valorizada.

De igual forma, o consórcio pretende fortalecer o processo de cocriação de políticas públicas, através da identificação de estratégias comuns para o desenvolvimento e aproveitamento ótimo da biomassa não valorizada no território.

A par destes esforços, está a Rede Transfronteiriça Biomassa, que continua a crescer. Criada com o objetivo de estabelecer ligações entre especialistas e agentes interessados na produção e utilização de biomassa, a rede conta hoje com mais de 130 membros.

Ao lado do INEGI está o Centro Tecnológico EnergyLab, que lidera o projeto, e a Fundação Empresa-Universidade Galega (FEUGA), o Grupo de Tecnologia Energética da Universidade de Vigo, o Instituto Galego de Energia (INEGA), e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).

O projeto «Biomassa CAP: Capitalization of I+D capacity in the energy use of high potencial non valueed biomass» é cofinancido pelo programa Interreg V-A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP), através da União Europeia Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER).