São várias as abordagens visuais. Do documentário até à instalação, o storytelling vai assumir diferentes formatos. A exposição Luzes ou Sombras do que foi e Continua a Ser, integrada na 3.ª Bienal de Fotografia do Porto, chega à Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto a partir de 18 de maio. E com ela, traz o convite para quem quiser renovar o olhar sobre a história do Líbano… Inaugura às 19h00.

O que foi e o que continua a ser

Todo temos, ainda, na memória algumas imagens que nos chegaram naquele fatídico dia 4 de agosto de 2020. Muitos pontos de interrogação até percebermos o que, realmente se teria passado. Beirute foi abalada por duas fortíssimas explosões que provocaram mais de 100 mortos e milhares de feridos. Na origem destas explosões estiveram mais de 2 700 toneladas de nitrato de amónio que tinham sido armazenadas num depósito do porto de Beirute

Nesta exposição, que apresenta o trabalho de doze fotógrafos libaneses, está um conjunto de acontecimentos que corresponde a diferentes fases da história do país.  Episódios que estes profissionais testemunharam ao longo dos últimos anos.

Com curadoria de Betty Ketchedjian, Roger Mokbel e Tarek Haddad, a exposição está desenhada de forma a proporcionar uma determinada leitura dos acontecimentos. Não será difícil identificar um padrão, ou uma espécie de carácter cíclico da História do Líbano. Seja através do documentário, da instalação ou de outros suportes visuais, as abordagens destes doze fotógrafos libaneses são bastante intimistas.

No fundo, o que se pretende é lançar a reflexão sobre como estas narrativas coletivas, de maior escala, conseguem persistir e moldar várias gerações.

Com entrada livreLuzes ou Sombras do que foi e Continua a Ser, inaugura às 19h00 do dia 18 de maio. Depois deste momento, a exposição ficará patente até ao público até 2 de julho.

Ser o agente de uma mudança regenerativa

“Como poderemos, conscientemente, fazer parte de um organismo coletivo global e assumir a responsabilidade de catalisar uma mudança regenerativa? Poderemos experimentar as dores e alegrias de seres humanos e não humanos como se fossem as nossas?” Esta é a principal questão lançada pela 3.ª edição da Bienal Fotografia do Porto.

Reunindo um total de 70 artistas e 14 curadores de 27 países, a edição deste ano estará espalhada por toda a cidade e será subdividida em diferentes núcleos: sustentar, vivificar, expandir e conetar. A exposição que se apresenta na Casa Comum tem como núcleo central, precisamente, o tema da conexão.

Para mais informações, consultar a página da Bienal de Fotografia do Porto.