O ano letivo passado (como este) não foi fácil para nenhum estudante da Universidade do Porto. E Mariana Leite Silva, então “caloira” da licenciatura em Economia da Faculdade de Economia (FEP), não foi exceção. “Além da capacidade de adaptação, foi necessária uma grande capacidade de superação”, reconhece a estudante natural da Vila Nova de Famalicão, destacando “a ajuda prestada por todos os docentes e o espírito de entreajuda que uniu todos os estudantes neste período mais conturbado”.
Por tudo isto, o ano de estreia de Mariana na U.Porto permitiu muito mais do que “apenas” “confirmar o mérito, a excelência e o prestígio associados à Universidade” que a levaram a escolher a FEP como primeira opção na candidatura ao ensino superior. “O que mais gostei foi do sentimento de pertença a uma comunidade que se apoia, adapta e reinventa, independentemente das circunstâncias”.
A futura economista de 19 anos encarna na perfeição esse espírito de superação. Com uma média de 18,7 valores no 1.º ano do curso, Mariana Leite Silva estará entre os 21 estudantes da U.Porto que vão ser distinguidos com o Prémio Incentivo 2021. Uma distinção que encara como “uma grande fonte de motivação para continuar a trabalhar arduamente e fazer mais e melhor todos os dias”:
– O que te motivou a escolher a U. Porto?
Sempre tive grande estima pela U. Porto, não só pela excelência do ensino nela ministrado, mas também pelo seu papel preponderante na educação, no desenvolvimento pessoal e profissional e na vida de tantos jovens, pelo que na hora da candidatura a minha primeira opção só poderia ser a Licenciatura em Economia na FEP.
– De que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?
O primeiro ano na Universidade é sempre um período de adaptação a um novo ciclo de estudos, a uma nova realidade e a uma nova vida. No entanto, devido à situação pandémica, que dificultou bastante a vida académica, além desta capacidade de adaptação foi necessária uma grande capacidade de superação. Face a este contexto adverso, tenho de destacar a ajuda prestada por todos os docentes e a sua preocupação com a aprendizagem e o sucesso dos seus discentes e o espírito de entreajuda que uniu todos os estudantes neste período mais conturbado. Assim, o que mais gostei no primeiro ano foi so sentimento de pertença à U. Porto, uma comunidade que se apoia, adapta e reinventa, independentemente das circunstâncias.
O que gostavas de ver melhorado na Universidade?
Ao longo do primeiro ano, pude confirmar o mérito, a excelência e o prestígio associados à U. Porto, pelo que me é difícil apontar grandes aspetos que carecem de melhorias. Penso, contudo, que o desenvolvimento de projetos e parcerias que possibilitem, ao nível do 1.º ciclo de estudos, o intercâmbio de conhecimentos entre os membros das diferentes faculdades pode constituir uma mais-valia para os intervenientes, em particular, e para a Universidade, em geral.
Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?
Além de reconhecer o esforço, o empenho e a dedicação que me permitiram ultrapassar diversos obstáculos ao longo do 1.º ano, o Prémio Incentivo é uma grande fonte de motivação para continuar a trabalhar arduamente e fazer mais e melhor todos os dias.
Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?
Na minha perspetiva, a aquisição de conhecimento só faz sentido se tiver em vista o seu aprofundamento, a sua aplicação e a sua transmissão. Assim, daqui a 10 anos, espero poder estar a trabalhar no ensino e na investigação da Ciência Económica. No entanto, nunca gostei muito de fazer planos a longo prazo, pois tenho plena consciência de que as vicissitudes da vida me podem desviar deste trajeto. Sei, contudo, que, onde quer que me encontre daqui a 10 anos, estarei todos os dias a dar o melhor de mim…
Se tivesses de descrever a U. Porto numa palavra, qual seria?
A U. Porto é, acima de tudo, um espaço de construção, desenvolvimento, aplicação, partilha e aquisição de conhecimento pelas mãos (e mentes!) dos seus investigadores, docentes e discentes. Numa palavra, a U. Porto é “Conhecimento”.