Nasceu e cresceu rodeada das praias da Figueira da Foz. Mas, quando chegou a hora de ingressar no Ensino Superior, “a ideia de sair de uma cidade pequena para o Porto” e o “prestígio da Universidade” fizeram pender a escolha de Isabel Rasteiro para o Mestrado Integrado em Psicologia da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (FPCEUP), que frequenta desde o ano letivo 2019/2020.
Totalmente integrada na “rotina agitada da vida universitária”, a estudante de 19 anos destaca “o facto de estudar algo de que gosto muito e numa cidade que adoro”. “Outra coisa que me surpreendeu pela positiva foram os professores”, confessa.
Isabel não lhes ficou atrás. Com uma média final de 17,55 valores no 1.º ano do curso, a futura psicóloga é a representante da FPCEUP entre os 21 estudantes da U.Porto que vão ser distinguidos com o Prémio Incentivo 2021. Um galardão que “veio, no momento certo, mostrar que o caminho é este e que vale sempre a pena o empenho”.
– O que te motivou a escolher a U.Porto?
Num primeiro momento o prestígio, obviamente, e o plano curricular do curso de Psicologia, que me pareceu interessante. Aliada a isso, a ideia de sair de uma cidade pequena para o Porto agradou-me pelo desafio e pelas oportunidades que podia proporcionar-me. Hoje percebo que foi a opção certa.
– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?
No geral, acho que o facto de estudar algo de que gosto muito e numa cidade que adoro, mas a rotina agitada da vida universitária também me fez muito bem. Outra coisa que me surpreendeu pela positiva foram os professores. Entramos no ensino superior com a ideia estereotipada de professores universitários frios, distantes mas posso dizer que tive a sorte de me cruzar com professores atenciosos, super prestáveis, que gostam muito do que fazem e que me inspiram.
– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?
É provável que haja coisas bem mais importantes que esta mas, de momento, eu diria que a Universidade peca por não divulgar o suficiente, junto dos estudantes, oportunidades que poderiam ser-lhes muito úteis. Falo, por exemplo, da colaboração em projetos de investigação ou de voluntariado e da realização de estágios voluntários, onde podem experimentar papéis diferentes e aproximar-se daquele que será o seu futuro enquanto profissionais. Estas oportunidades existem e haverá, certamente, quem se interesse por elas mas é preciso ter-se conhecimento da sua existência para que se possa aproveitá-las.
– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?
Eu costumo ser apologista de fontes de motivação mais intrínsecas mas acho que depois de um ano atípico como este, com todas as adversidades que conhecemos, e numa fase em que começamos a questionar-nos sobre os mais diversos assuntos, o Prémio Incentivo veio, no momento certo, mostrar que o caminho é este e que vale sempre a pena o empenho. É, portanto, uma recompensa e – como o nome indica – um incentivo: para continuar, para melhorar e para acreditar.
– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?
10 anos é muito tempo. Eu gosto de estudar portanto o que consigo dizer neste momento é que pretendo continuar a fazê-lo enquanto puder. Depois não sei, gostava de fazer um voluntariado fora do país e, quem sabe, arriscar um percurso em investigação.
– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?
Prestígio.