Mariana Amorim, investigadora do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e antiga estudante da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), foi recentemente distinguida com o prémio de melhor tese de doutoramento na área da qualidade de vida, bem-estar e felicidade, por parte da International Society for Quality-of-Life Studies (ISQOLS).

A dissertação premiada, orientada pela também investigadora do ISPUP e docente da FMUP, Susana Silva, designa-se Quality of life in parents of very preterm infants: insights from family integrated care, e foi desenvolvida no âmbito do Programa Doutoral em Saúde Pública Global da Universidade do Porto e da Universidade Nova de Lisboa.

O estudo avaliou a qualidade de vida de mães e pais de crianças muito pré-termo (que nasceram antes das 32 semanas de gestação), quatro meses depois do parto. Os resultados “sublinham a importância de se apostar no desenvolvimento de políticas de saúde intersectoriais, integradas e centradas na família, de forma a melhorar a qualidade de vida de mães e pais de crianças muito pré-termo”, refere Mariana Amorim.

Entre essas medidas destacam-se a “reformulação da licença de parentalidade e o desenho de intervenções focadas em diminuir os efeitos negativos da necessidade de constante vigilância e higienização que estes bebés muitas vezes exigem”, acrescenta.

Para além de do valor monetário de 1500 euros, o prémio atribuído à investigadora do ISPUP contempla igualmente a inscrição como membro da International Society for Quality-of-Life Studies, durante o período de um ano, o acesso livre à revista Applied Research in Quality of Life Studies e a inscrição gratuita na 18.ª Conferência da ISQOLS.

A tese premiada encontra-se disponível aqui e no website da ISQOLS.