Nutricionista e apaixonada pelo projeto europeu. Assim se define Lúcia Figueiredo, a nova embaixadora de carreiras da Universidade do Porto na União Europeia.

A ligação de Lúcia à Universidade começou em 2015, ano em que trocou Viseu pelo Porto, para ingressar na Licenciatura em Ciências da Nutrição, na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP). E por cá ficou, também para realizar o Mestrado em Alimentação Coletiva, na mesma faculdade.

Atualmente a conciliar o 2.º ano do mestrado com um estágio nos Serviços de Ação Social da U.Porto (SASUP), na área da alimentação, a jovem nutricionista tem o “sonho de um dia poder estagiar ou trabalhar numa instituição europria”. E é precisamente para inspirar outros jovens que abraçou o desafio de representar a U.Porto enquanto Embaixadora de Carreiras na UE, um cargo no qual terá como missão servir de ponto de contacto entre a Universidade e estudantes interessados em construir um percurso profissional na União Europeia.

Mas a vontade de Lúcia Figueiredo fazer algo para lá das salas de aula começou desde logo no associativismo.Vice-presidente da AEFCNAUP entre 2016 e 2019, trabalhou também no Departamento de Comunicação e Imagem, uma área que lhe interessa cada vez mais e que vai explorar neste novo cargo. 

Naturalidade? Oliveira de Frades, Viseu

Idade? 24 anos

– De que mais gostas na Universidade do Porto?
Do seu prestígio e do seu legado, do espírito crítico que nos incute desde cedo, da qualidade, experiência e excelência dos seus docentes, da simpatia e empatia dos seus funcionários e colaboradores.

– De que menos gostas na U.Porto?
Da dispersão geográfica entre polos que acaba por criar também um maior afastamento entre a comunidade académica, dificultando interações institucionais e sociais.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto.
Criação de mais sinergias entre as várias Unidades Orgânicas e entre as áreas de formação da U.Porto, quer a nível de formação, quer ao nível da investigação. Um bom exemplo foram as Unidades Curriculares INOVPED. Tive a oportunidade de participar na UC de Sustentabilidade do Consumo e Produção Alimentar e gostei muito da experiência, especialmente pela partilha de ideias, de temáticas de outras áreas de formação e também pelas pessoas novas que tive oportunidade de conhecer.

– Como preferes passar os tempos livres?
Gosto de fazer desporto, principalmente jogar andebol. Sou guarda-redes federada no Douro Andebol Clube e tenho saudades de jogar e treinar, um hobby que tem ficado em pausa devido à pandemia.

– Um livro preferido?
Talvez um que foi recomendado no Mestrado, “Gastrophysics – The New Science of Eating”, Professor Charles Spence. Muito interessante!

– Um disco/músico preferido?
Rui Veloso, gosto muito mas tenho muitos outros artistas de eleição!

– Um prato preferido?
Arroz de pato de Lafões, especialmente se for feito pela minha mãe.

– Um filme preferido?
Um só não tenho, mas que vi recentemente e gostei bastante foi “A Vida de um Campeão”.

– Uma viagem de sonho?
Tenho uma promessa a mim própria por cumprir de fazer os Caminhos de Santiago e depois quero muito visitar os Açores e a Madeira!

– Um objetivo de vida?
A nível pessoal, ser feliz e realizada juntamente com a minha família e os meus amigos. A nível profissional espero poder a exercer na minha área e continuar encontrar as oportunidades e os desafios certos que me façam crescer e aprender sempre mais.

– Uma inspiração?
Baden-Powell e a sua conhecida frase “Procurai deixar este mundo um pouco melhor do que o encontrastes”. Sou suspeita que inspirou a minha infância e adolescência, porque que fui escuteira durante 18 anos, e sinto que esse será sempre o meu lema de vida.

– Um projeto que gostasses de desenvolver entre U.Porto e a UE?
Seria uma ideia muito interessante ter o feedback de diplomados da U.Porto que tenham ingressado numa carreira na União Europeia ou que tenham tido oportunidade de realizar um estágio numa instituição/agência da União Europeia e estabelecer o contacto com colegas da mesma área de formação. A partilha de experiências e os contactos estabelecidos certamente iriam enriquecer mutuamente os envolvidos e este projeto!

– Quais as expectativas para os anos que aí vêm? Enquanto Embaixadora EU Careers Portugal pretendo alcançar o maior número de pessoas possível e criar uma rede de contactos que potencie o projeto ao máximo. Tenho também como objetivo despertar o interesse em potenciais futuros embaixadores deste projeto noutros locais do país, disseminando ao máximo as oportunidades de carreira da União Europeia para que alcance o número de estudantes do ensino superior, e não só!