É um grupo de jazz que se dedica a compositores conhecidos, muitos deles divulgados por nomes marcantes como Ella Fitzgerald, Diana Krall, Tierney Sutton, Jane Monheit, entre outros. Chamam-se 6 às 7, e sobem ao “palco” da Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto no final da tarde do próximo dia 30 de março.

15 anos de carreira

Caso não conheça, aproveite a oportunidade para procurar e ouvir, antes de vir para o concerto, a canção de Duke Ellington e Irving Mills: it don’t mean a thing, if it ain’t got that swing. E isto porquê? Porque este é o lema que os 6 às 7 levam… não só à letra como a peito. O que vai encontrar pela frente é uma sólida secção rítmica, marcada pela expressiva voz soprano de Cláudia Lira, mas não só. Lá iremos.

Ao longo dos 15 anos de existência, o grupo já libertou dois CD: Be Still My Heart e Pretty Eyes, e  elementos da formação têm variado. Para além da já referida Cláudia Lira, o guitarrista Luís Melo, o pianista Ricardo Fonseca e o flautista Pedro Cerveira estabelecem um diálogo que confere o som sóbrio e envolvente do grupo. Falta, no entanto, referir os elementos mais recentes que ajudam a manter a propulsão rítmica do grupo: o baixista Paulo Figueiredo e o baterista António Secca.

Jazz made in U.Porto

Curiosamente, os 6 às 7 são, maioritariamente, compostos por alumni da U.Porto, de cursos tão diversos como Engenharia, Arquitetura e Medicina. O diretor musical do grupo é o pianista e compositor de jazz Paulo Gomes. De referir que Luís Melo é também o responsável do Comissariado Cultural da FEUP.

O concerto tem início às 18h30. A entrada é livre, mas limitada ao número de lugares.