
Ana Pinho Macedo Silva (Foto: Miguel Nogueira/Porto.)
A economista Ana Pinho Macedo Silva, antiga estudante da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), é a nova presidente da Fundação de Serralves para o triénio 2016-2018. Da nova administração, e na qualidade de representantes do Estado, farão ainda parte os nomes do historiador José Pacheco Pereira e da antiga ministra da Cultura Isabel Pires de Lima, também eles antigos estudantes da U.Porto.
“Desde sempre ligada ao fenómeno cultural e às artes”, a economista eleita pelo Conselho de Administração de Serralves para suceder a Luís Braga da Cruz integra aquele órgão da fundação desde 2010 (ocupava o cargo de vogal) e a Comissão Executiva desde 2013. No currículo de Ana Pinho Macedo Silva destaca-se ainda um MBA pela Cass Business School, um Corporate Finance Executive Programme pela London Business School, bem como ligações à Sociedade Nacional de Belas Artes, à Christie’s Education e ao Sotheby’s Institute.
Além das funções que desempenha na Fundação Serralves, Ana Pinho Macedo Silva, 48 anos, “é também administradora da Oporto British School, tendo pertencido à direção da Associação Comercial do Porto e desempenhado funções de CEO da UBS Portugal e foi membro da comissão executiva da UBS España”, refere a Fundação de Serralves em comunicado.

José Pacheco Pereira (Foto: DR)
Já a escolha dos nomes de Pacheco Pereira e Pires de Lima coube ao Governo, a quem compete designar dois dos administradores de Serralves. Uma decisão justificada pelo Executivo pelo facto de se tratarem de “dois intelectuais portuenses de reconhecido mérito”.

Isabel Pires de Lima (Foto: Egídio Santos/U.Porto)
Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP), José Pacheco Pereira é um reconhecido historiador, professor universitário, político e comentador político, sendo ainda membro do Conselho Gerla da U.porto. Já Isabel Pires de Lima é professora catedrática da Faculdade de Letras da U.Porto, onde se licenciou em Filologia Românica (1974) e doutorou-se em Literatura Portuguesa, tendo-se especializado na obra de Eça de Queirós. Entre 2005 e 2008, assumiu o cargo de ministra da Cultura do XVII Governo Constitucional de Portugal.