O que poderemos dizer sobre O Universo das Formas e a Forma do Universo? É sobre este exercício que António Machiavelo, docente da Faculdade de Ciências da U.Porto, vai refletir no próximo dia 16 de março, às 16h00, na Casa Comum (à Reitoria) da U.Porto, em mais uma edição das Tardes de Matemática, uma iniciativa dinamizada pela Delegação Regional do Norte da Sociedade Portuguesa de Matemática. 

Há mais de 3.800 anos que a Matemática fornece ferramentas que eventualmente permitiram descobrir “a forma do mundo” em que vivemos. Também ajudaram a explorar “outros mundos” do nosso sistema solar. A história mais recente da humanidade permitiu-lhe ir mais além nesta busca por territórios desconhecidos. Conseguimos descobrir “mundos” noutros sistemas planetários.

De que ferramentas falamos? O que nos permite não só explorar o macrocosmo, como também o microcosmo? Qual a eficácia da Matemática nesta e noutras aplicações? E Porquê? De que forma poderá a Matemática ajudar a descobrir o invisível? Já terá acontecido? Em que casos?

A proposta para esta “Tarde de Matemática” passa por tentar desvendar coisas que desafiam não só o senso comum, mas também a própria imaginação. Perceber se conseguimos determinar a forma global do Universo. Já agora… Será finito ou infinito? Se for finito terá uma orla?

Muito território por onde avançar. Esta palestra vai tentar abranger todas estas questões e mostrar como é possível cogitar universos finitos sem um “fim”. Universos que desafiem, até, a imaginação mais arrojada. Quem sabe, até, um deles poderá muito bem ser aquele que habitamos…

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