A arquiteta paisagista Teresa Andresen, antiga Professora Catedrática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), foi uma das três personalidades de reconhecido mérito nomeadas pelo Ministério da Cultura para o Conselho Consultivo do Património Cultural, I. P. Trata-se de um órgão de consulta do conselho diretivo para todos os assuntos do âmbito da missão e atribuições do Património Cultural, I.P. 

Para além de Teresa Andresen, passam também a integrar este órgão, durante os próximos três anos, Paulo Pereira, Professor Associado na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e Manuela Martins, Professora Catedrática jubilada da Universidade do Minho.

“Esta é uma reforma ousada, que revela uma nova ambição para a gestão e preservação do património cultural e que obriga a uma nova abertura e relação com a sociedade civil. A escolha destas personalidades, quer para a direção dos organismos, quer para os órgãos consultivos, corresponde a essa ambição”, sublinhou o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, em comunicado.

Sobre Teresa Andresen

Formada em engenharia agrónoma e arquitetura paisagista, com doutoramento  em Ciência Aplicadas ao Ambiente, Teresa Andresen é a fundadora do curso de Arquitectura Paisagista na FCUP, instituição onde lecionou entre 2002 e 2014. Da sua ligação à Universidade destaca-se ainda a passagem pela direção do Jardim Botânico do Porto, cargo que desempenhou ao longo de quase uma década.

Atualmente, Teresa Andresen é presidente da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos e membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tendo anteriormente dirigido o Instituto da Conservação da Natureza (1996-1998), o Parque da Fundação de Serralves (2007-2009) e o Jardim Botânico do Porto (2007-2014).

Foi também membro do Conselho Científico da Agência Europeia de Ambiente, de 2002 a 2008, tendo participado na elaboração da candidatura da Região Demarcada do Douro a Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Em 2019 foi uma das responsáveis pela candidatura do Santuário do Bom Jesus em Braga a Património Mundial do UNESCO e, em 2020, conquistou o Prémio Gonçalo Ribeiro Telles.