Os investigadores e professores da Universidade do Porto, João Catalão, João Gama e João Barros, estão em plano de destaque na 6.ª edição do ranking mundial dos melhores cientistas do mundo na área das Ciências da Computação em 2020, recentemente lançado pelo portal Guide2Research, o mais importante portal de pesquisa do mundo na área das Ciências da Computação.
A melhor posição (1571.ª) é alcançada por João Catalão, professor do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). O também investigador do Centro de Sistemas de Energia (CPES) do INESC TEC ocupa ainda o 3.º lugar entre os 17 portugueses selecionados pelo seu percurso científico e académico.
João Catalão vê esta distinção como “um reconhecimento pelos pares, uma vez que o ranking não é baseado principalmente no número de publicações, mas sim no número de citações através do h-index”. Aos 44 anos, o investgador tem já um h-index do Google Scholar igual a 60, com um aumento exponencial do número de citações, prevendo atingir as 4000 citações (apenas num ano) em dezembro de 2020.
Às portas do “top 3” nacional, e na 2159.ª posição mundial, aparece por sua vez João Gama, investigador do Laboratório de Inteligência Artificial e Apoio à Decisão (LIAAD) do INESC TEC e professor na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).
“Esta distinção é uma honra! Só foi possível pela qualidade dos meus alunos e colaboradores. Ter um rank elevado é definitivamente uma grande conquista. Além disso, prestigia a Universidade do Porto e o INESC TEC”, refere o docente e investigador.
Já João Barros surge no lugar 4015 a nível mundial. Professor Catedrático no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da FEUP e diretor do Instituto de Telecomunicações (IT) no Porto, João Barros é ainda Professor visitante do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e CEO da Veniam, considerada por várias vezes como uma das startups mais disruptivas do mundo.
A classificação elaborada pelo Guide2Research baseia-se no h-index do Google Scholar, tendo sido considerados apenas os cientistas com um h-index igual ou superior a 40. São ainda tidos em conta o número de citações, bem como o número de publicações indexadas no Digital Bibliography & Library Project (DBLP). Para esta classificação foram ainda considerados os prémios e distinções atribuídos a cada cientista.
Este ranking tem como objetivo oferecer à comunidade académica mais visibilidade e expôr as contribuições mais influentes na área das Ciências da Computação.