“O mundo está a encolher cada vez mais e por isso precisamos de colaborar e de nos conhecer cada vez melhor uns aos outros”. Foi com esta mensagem que o Reitor da Universidade do Porto deu, no passado dia 22 de fevereiro, as boas-vindas aos mais de 1000 estudantes de mobilidade que chegaram este semestre letivo às 14 faculdades da instituição para ali cumprirem um período de estudos.
Perante um Salão Nobre da Reitoria lotado de estudantes de dezenas de nacionalidades, Sebastião Feyo de Azevedo aproveitou o facto de estar numa sala “onde podemos bem ter as 7 ou 8 culturas principais do mundo” para realçar “a importância de aprendermos como é que as pessoas nas diferentes culturas pensam, para a paz e par ao desenvolvimento”. Uma realidade que é hoje facilitada pelo Erasmus e outros programa de mobilidade que, em conjunto “constituem o mais importante movimento de jovens no mundo”.
Num ano em que a U.Porto bateu um novo máximo histórico de estudantes de mobilidade IN, o Reitor lembrou que “a Universidade está totalmente comprometida com a cooperação internacional”, e congratulou-se pelo caminho realizado até agora. “Chegamos a um ponto de desenvolvimento em que estou certo que podemos proporcionar uma educação tão boa como em qualquer lugar do mundo”.
A finalizar , Feyo de Azevedo exortou ainda os estudantes a aproveitarem a oportunidade “para estudar,em mas também para fazerem amigos e divertirem-se, de forma levarem boas memórias do Porto para casa”. E rematou: “Vocês são os nosso maiores embaixadores lá fora!”
Após a sessão no Salão Nobre, os estudantes reuniram-se num dos átrio interiores do edifício da Reitoria, para um lanche volante e momentos de animação que incluíram uma atuação da Tuna Académica da Faculdade de Direito da U.Porto (TAFDUP).
Recorde-se que, só este ano letivo, e numa altura em que os dados não estão ainda fechados, a Universidade do Porto espera receber 2471 estudantes provenientes de 76 países, para completar um período da sua formação académica ao abrigo de acordos de cooperação ou de programas como o famoso Erasmus +. Números que pintam aquele que é já o maior contingente de sempre de estudantes de mobilidade a estudar na U.Porto, no mesmo ano letivo, e que refletem o sucesso da estratégia de internacionalização que vem pautando a vida da instituição ao longo da última década.
Entre as faculdades que este ano recebem mais estudantes destacam-se Engenharia (517), Letras (407) e Economia (258). Já o “ranking” dos países que mais “exportam” para a U.Porto é liderado confortavelmente pelo Brasil, que este ano supera pela primeira vez a barreira dos 1000 estudantes (1.021) a realizar uma mobilidade na U.Porto. A fechar o “top 3” destacam-se ainda a Itália (234) e a Espanha (230), que perde a vice-liderança que detinha há vários anos.
O retrato da comunidade internacional da U.Porto não fica completo sem os cerca de 1700 estudantes estrangeiros que estão já na Universidade a realizar um curso completo ou a desenvolver a sua atividade científica. Até final do ano letivo, a U.Porto espera assim acolher mais de 4000 estudantes e investigadores internacionais, número que representa mais de 14% de toda a comunidade académica.