“Viver a Prematuridade” é o nome do livro que será lançado no próximo dia 17 de novembro, pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Prematuridade.
Da autoria da jornalista Cláudia Pinto e com coordenação editorial do ISPUP, esta obra dá conhecer as estatísticas atuais da prematuridade, comparando Portugal com outros países e revelando as atuais tendências. Além disso, conta com a colaboração de mães e pais e de profissionais de saúde que contactam diariamente com esta realidade em unidades de neonatologia de hospitais da região do grande Porto.
Quais os desafios dos médicos neonatologistas, enfermeiros, psicólogos, e outros profissionais que lidam com a prematuridade diariamente? De que forma a família integra este grupo que vive dia a dia a prematuridade? Como estão organizados os serviços? A resposta a estas e outras questões poderão ser encontradas neste livro que pode ser adquirido a partir de 17 de novembro, com o preço de 10 euros. Parte do valor da obra reverterá para a Associação Pais Prematuros e XXS – Associação de Apoio ao Bebé Prematuro, de forma a apoiar os projetos dirigidos a pais de crianças prematuras. Posteriormente, o livro poderá ser adquirido presencialmente na Secretaria do ISPUP ou enviando um e-mail para [email protected].
O programa de comemorações preparado pelo ISPUP para assinalar o Dia Mundial da Prematuridade tem início às 14h30, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto. Para além do lançamento do livro “Viver a Prematuridade”, a sessão – aberta ao público – inclui um debate sobre as vivências da prematuridade pela voz de reputados profissionais de saúde.
Discutir os desafios que a prematuridade coloca aos serviços de saúde, aos seus profissionais, às famílias, à escola e à comunidade é o principal objetivo desta sessão que contará também com a apresentação de resultados dos projetos de investigação, nacionais e internacionais, que o ISPUP tem em curso nesta importante área da saúde e que vão permitir fundamentar e sustentar decisões e políticas para responder aos desafios de saúde de crianças muito pré-termo. Destaca-se a apresentação do SHIPS (Screening to improve Health In very Preterm infantS in Europe), um novo projeto europeu financiado pelo programa da União Europeia para a Investigação e Inovação — Horizonte 2020.
Em Portugal, em 2014, registaram-se 82613 nascimentos, dos quais 6393 (7,7%) foram pré-termo e destes 816 (0,99%) muito pré-termo. Anualmente, a percentagem de recém-nascidos com menos de 32 semanas de idade gestacional têm-se mantido estável, correspondendo a cerca de 1% do total de nascimentos.