Felicidade, tristeza, medo, raiva, surpresa e repugnância: seis emoções básicas que todos os seres humanos experienciam ao longo da vida e que se manifestam de forma mais abrupta – e “descontrolada” – na adolescência. Com isto em mente, Pedro França decidiu abordar o tema da forma mais pragmática possível: criando um jogo de computador de cariz educativo – o GamEmotion – que permite melhorar as capacidades de regulação das emoções de adolescentes, promovendo a saúde mental e prevenindo possíveis psicopatologias futuras.

Em parceria com o Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência de Computadores da Faculdade de Engenharia (LIACC) da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP), o finalista do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação da FEUP desenvolveu um jogo de ação e aventura em formato 3D com uma abordagem primordialmente pedagógica e não de entretenimento, recorrendo a técnicas de gamificação e estratégias de regulação de emoções.

Foi o conhecimento em software e a curiosidade pela área da psicologia que fizeram o flaviense de 26 anos dedicar-se a este projeto que pode mesmo vir a ser implementado em associações e instituições de ensino após avaliação do ponto de vista terapêutico. Mas, para Pedro França, a vida vai muito além de códigos e números…

– Naturalidade? Nasci em Chaves e vivo no Porto desde que entrei para a faculdade.

– Idade? 26 anos.

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

Todas as oportunidades que me ofereceu. Desde os amigos e docentes até às máquinas de café. Desde os pequenos aos grandes eventos.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?

Como qualquer instituição, tem os seus defeitos, tal como a vida os tem. No entanto, acho que não vale a pena focarmo-nos muito neles.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Alcatifar todas as salas de aula e anfiteatros.

– Como prefere passar os tempos livres?

Gosto de andar de bicicleta, tocar guitarra e passar as horas vagas a ignorar o trabalho que tenho para fazer.

– Um livro preferido?

“Cândido, ou o otimismo” de Voltaire.

– Um disco/músico preferido?

Quando era miúdo, ouvia muito Rui Veloso no carro. Neste momento, ando um pouco viciado em Superorganism. No entanto, tenho ouvido bastante Rejjie Snow, especialmente o álbum “Dear Annie” que já tenho em vinil.

– Um prato preferido?

Gosto de tudo. O que mais me lembra da infância é provavelmente Bacalhau à Brás.

– Um filme preferido?

A primeira vez que me lembro de ter um filme preferido era o Dead Poet Society. Atualmente, diria Pulp Fiction. Sim, eu sei que sou básico…

– Uma viagem de sonho (realizada ou por realizar)?

Algures na Indonésia, ou talvez Índia. Japão também me atrai.

– Um objetivo de vida?

Comprar uma mota.

– Uma inspiração?

A minha irmã.