Perante uma Aula Magna repleta de novos médicos e académicos, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) celebrou, no passado dia 15 de julho, a formação médica e a investigação em saúde dos seus mais de 400 novos graduados.
Num gesto emblemático que procurou assinalar a pertença dos novos médicos e académicos à academia, bem como o seu compromisso com a sociedade, o Dia da Graduação da FMUP comemorou a produção académica e científica da faculdade, ao longo do último ano, numa das instituições que “há mais tempo, e com melhor qualidade, tem servido o Sistema Nacional de Saúde (SNS) e o país”.
Nos tradicionais discursos que acompanham a cerimónia, o diretor da FMUP dirigiu uma palavra de esperança, resiliência e resistência a todos os novos médicos e académicos, incentivando-os a continuar a ajudar a Faculdade a melhorar no futuro.
“Deixam-nos muito orgulhosos todos os 267 novos Mestres em Medicina, os 86 novos Mestres, os 53 novos Doutores e os cinco Doutores que concluíram com êxito as suas Provas de Agregação”, enumerou Altamiro da Costa Pereira.
“O sucesso académico dos novos graduados é o sucesso da própria Faculdade”
Desvendando a existência de planos futuros para a expansão das instalações da FMUP, José Castro Lopes, Vice-Reitor da U.Porto responsável pelas áreas da Formação, Organização Académica, Saúde e Bem-Estar, ressalvou que “o sucesso académico dos novos graduados é também o sucesso da própria Faculdade na sua missão de transmitir conhecimento, de desenvolver competências e produzir saber”.
O também professor de Medicina não deixou de recordar que um diploma da FMUP “é uma garantia de preparação técnica, profissional e também humanística, capacidade de aplicação de conhecimentos e de especialização cientifica.”
Já José Estevão Costa, Coordenador dos Hospitais Afiliados da FMUP, destacou a importância dos protocolos assinados com mais de duas dezenas de instituições de saúde, públicas e privadas, pois “os hospitais afiliados são uma parte imprescindível do sistema integrado de que a Faculdade dispõe para o ensino clínico, mas também para a realização de atividades com docentes às várias graduações aqui celebradas”.

A cerimónia decorreu na Aula Magna da FMUP. (Foto: FMUP)
A excelência do ensino e da ciência produzida pela FMUP foi uma das notas de destaque na intervenção de Inês Falcão Pires, Vice-presidente do Conselho de Representantes da faculdade. Salientando a posição ocupada pela instituição “entre as melhores instituições de ensino e investigação no país”, a docente da FMUP deixou o desejo de que Portugal “não deixe escapar aqueles que com tanto empenho e gosto educamos para serem médicos, investigadores e docentes de grande qualidade”.
Referindo-se à medalha entregue aos graduados, Margarida Albuquerque, presidente da Associação de Estudantes da FMUP (AEFMUP) afirmou que reflete os anos de dedicação a esta casa e a “inerente mestria e competências que conquistaram com excelência”. No caso dos mestres em medicina, a estudante aludiu ao simbolismo que representa “o valor do conhecimento, o imensurável valor da vida humana e a riqueza do humanismo médico que na FMUP aprimoraram e com o qual agora diagnosticam, cuidam e tratam”.
Além dos nomes mencionados, a cerimónia contou ainda com as intervenções de Francisco Cruz, Dulce Madeira, Rui Nunes, Henrique Almeida, Leonor David, Carla Lopes, Adelino Leite Moreira, Roberto Roncon de Albuquerque, João Fonseca, Carmen Lisboa e Rui Manuel Silva.
As Tunas Feminina e Masculina de Medicina, bem como a Ópera na Academia e na Cidade (Rómulo Assis, Pedro Soares, Catarina Gonçalves e Nuno Ferreira), estiveram responsáveis pelo interlúdio musical do evento.