“A beleza da cidade do Porto, o foco da FAUP na prática do desenho e as obras do arquiteto Álvaro Siza”. Estes foram os fatores que motivaram David Schenscher, de 22 anos, a deixar a freguesia de Relíquias, no Alentejo, e ingressar na Universidade do Porto. O curso, esse, tinha a certeza que seria Arquitetura.

Tudo na cidade o apaixonou. Desde o rio Douro, que parece “abraçar simultaneamente as cidades de Vila Nova de Gaia e do Porto”, às pontes que parecem “estabelecer uma rede de luz” entre as cidades. Na Faculdade de Arquitetura (FAUP), a troca de conhecimentos e visões, tanto com colegas como com professores, foi algo que apreciou. E destaca a evolução de diversos projetos dos estudantes da FAUP, que teve a oportunidade de acompanhar, como um dos melhores momentos do primeiro ano.

Do primeiro ano de David Schenscher na U.Porto fica ainda a média de 17 valores que lhe garante o direito de representar a FAUP entre os 22 galardoados com o Prémio Incentivo 2024. Realça a importância do papel da família e da namorada para este momento, bem como dos docentes que o ajudaram a ir ao encontro da “essência” das suas propostas.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

As minhas três principais motivações para estudar na U.Porto foram: A beleza da cidade do Porto, o foco da FAUP na prática do desenho e as obras do arquiteto Álvaro Siza. Quando vim cá para conhecer a cidade e a faculdade, fiquei maravilhado pela elegância e intimidade do Douro. A sensação foi contrastante com a vastidão do Tejo em Lisboa, onde tinha frequentado o secundário. As curvas do rio perecem abraçar simultaneamente as cidades de Vila Nova de Gaia e do Porto. À noite as diversas pontes parecem estabelecer uma rede de luz que ultrapassa o rio e liga as duas cidades.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Apreciei trocar ideias, conceitos e referências com colegas e professores. Foi gratificante ver e perceber a evolução de dezenas de projetos maravilhosos a nascerem, nas diferentes turmas do curso. também gostei a viagem do ano a Bilbau.

– Uma experiência para recordar do teu percurso na U.Porto até aqui?

Apaixonei-me simultaneamente pela arquitetura e por uma pessoa maravilhosa que conheci na faculdade. Sem esta pessoa, dificilmente teria conseguido dedicar-me tanto à aprendizagem do curso.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti e para o teu futuro?

Sinto muito prazer pelo reconhecimento do meu esforço, contudo quero dedicar esta nomeação a minha família e a minha namorada (Inês Correia) que me apoiaram em momentos incertos e aos professores que me puxaram para ir ao encontro da essência das minhas propostas.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Crescimento. Viagem. Odisseia.

– Um conselho para os novos estudantes da U.Porto?

Pela minha experiência, consigo recomendar aos estudantes que estão a planear entrar na U.Porto ou em qualquer outra universidade, de fazer um ano sabático antes de começar o curso para encontrar clareza e orientação.