O facto de a “muito prestigiada” Universidade do Porto se localizar perto de casa permitiu a José Paulo Soares “manter vivas as ligações” a Cête, em Paredes, de onde é natural. Adaptou-se facilmente e concilia o percurso académico na “conceituada” Faculdade de Economia (FEP) com a participação na Banda de Música de Cête, onde é músico “há quase 10 anos”.

“Há um conjunto de desafios que se apresentam no ensino universitário que não se haviam apresentado antes”, comenta. O estudante de Economia foi atrás de alguns deles. Ingressou na FEP First Connection (FFC) e faz parte da equipa da Associação de Estudantes da Faculdade de Economia (AEFEP). Diz mesmo que o que mais gostou no primeiro ano foi o “associativismo juvenil e estudantil”, que serviu de “porta de entrada para o contexto social da faculdade”.

Em maio, assumiu funções como Diretor Financeiro da FFC e Coordenador de Relações Externas da AEFEP. Refere que a experiência na AEFEP tem sido “marcante”. Destaca a organização da II Cimeira do Ensino como o ponto alto. Sente-se orgulhoso de saber que grande parte do evento, que foi um sucesso, saiu das suas “mãos e cabeça”. “Todo esse sentimento de conquista culminou numa sensação de dever cívico cumprido e nada é mais gratificante do que isso”, afirma.

José Paulo Soares juntou o sucesso destas iniciativas ao sucesso académico e, com uma média de 18,8 valores, no ano letivo 2022/2023, é um dos 22 estudantes distinguidos com o Prémio Incentivo 2024. Um prémio que acreditou, ao longo do ano, que era alcançável e confirma a crença de que “o esforço acaba sempre por compensar” e “a superação é possível”.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Sendo natural de Paredes, a escolha da muito prestigiada Universidade do Porto era a escolha mais natural. Ficar pelo Porto tem-me permitido morar em casa com a minha família e conseguir manter vivas as ligações à minha terra de origem, Cête, em Paredes. A adaptação às viagens não foi complexa e ficar por casa tem facilitado a minha manutenção na Banda de Música de Cête, onde sou músico há quase 10 anos. Assim, tem sido uma honra estudar na histórica U.Porto e, em especial, na conceituada Faculdade de Economia do Porto.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

É evidente que há um conjunto de desafios que se apresentam no ensino universitário que não se haviam apresentado antes. A maior exigência letiva, bem como os novos desafios de gestão de tempo são marcantes e promovem um desenvolvimento pessoal muito interessante. No entanto, o que mais gostei no meu primeiro ano na U.Porto foi, sem dúvida, o associativismo juvenil e estudantil. Logo em outubro, entrei na FEP First Connection, uma associação juvenil de ligação ao tecido empresarial, que serviu, tanto de ambientador para o contexto do mercado de trabalho, como de porta de entrada para o contexto social da faculdade. Em maio, o assumir de novos desafios como a Direção Financeira da já referida FFC, bem como a Coordenação de Relações Externas da AEFEP, foi a cereja no topo do bolo que tem sido esta incrível jornada no mundo universitário.

– Uma experiência para recordar do teu percurso na U.Porto até aqui?

Sem dúvida a experiência que tenho tido na coordenação da Associação de Estudantes tem sido profundamente marcante. Todas as iniciativas que realizamos ou que participamos me marcaram bastante, principalmente por aquilo que fui sempre capaz de aprender, mas mentiria se não falasse em particular da II Cimeira do Ensino. Foi por este projeto que trabalhei horas a fio, e, por isso, nunca esquecerei o sentimento de orgulho de ver todo aquele evento montado, de ouvir 19 oradores incríveis na FEP, de perceber que os mais de 400 alunos que ali estavam a assistir estavam a ser impactados e a aprender, e, acima de tudo, de saber que aquilo, na sua vasta maioria, tinha saído das minhas mãos e cabeça. Todo esse sentimento de conquista culminou numa sensação de dever cívico cumprido e nada é mais gratificante que isso.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti e para o teu futuro?

Ganhar o Prémio Incentivo é o culminar de um ano desafiante, mas sem dúvida, o mais estimulante por que passei. É a concretização da crença de que o esforço acaba sempre por compensar e que com trabalho e dedicação, a superação é possível. Quando entrei para a FEP nunca achei possível vir a ganhar esta tão nobre distinção, mas com o passar do tempo, com o empenho a tornar-se palpável em resultados e com o crescimento do amor pela casa, fui percebendo que, para além de ser possível, seria uma grande honra receber este prémio.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Diria aprendizagem, uma vez que a FEP tem sido uma casa de conhecimento a vários níveis e creio que essa postura ficar-me-á sempre marcada de forma indelével.

– Um conselho para os novos estudantes da U.Porto?

Venham de mente aberta, venham dispostos a serem desafiados, venham à procura de aprender! A U.Porto vai abrir-te um conjunto de portas, seja pela excelência do seu ensino, seja pelas oportunidades que vais encontrar. Desde o associativismo, ao conhecimento, passando pelo desporto ou pelas artes, a U.Porto permite-te criares o teu próprio percurso.