Desde cedo que o prestígio e o reconhecimento da Universidade do Porto “não só em Portugal como no estrangeiro” fizeram desta uma opção muito válida para o início do percurso académico de Rodrigo Silva. As “atividades enriquecedoras” que proporcionam o contacto com as empresas e com o mercado de trabalho também se revelaram fundamentais para a decisão do estudante de natural de Cortegaça, em Aveiro, em ingressar na Licenciatura em Engenharia Informática e Computação , lecionada, em conjunto, pelas faculdades de Engenharia (FEUP) e de Ciências (FCUP).

Os amigos tiveram, e continuam a ter, um papel crucial na experiência universitária de Rodrigo, até aqui. Ter a oportunidade de contactar com outras pessoas com os mesmos gostos e interesses proporcionou uma rápida adaptação. Por essa razão, os trabalhos que realizou com o seu grupo de amigos são momentos que não vai esquecer. Poderem estar todos juntos a “enfrentar problemas e desafios”, e superá-los em conjunto, é algo de que gosta e que o marcou.

Esses trabalhos tiveram bons resultados e é graças a eles que Rodrigo Silva vê agora o seu esforço e empenho serem recompensados com o Prémio Incentivo 2024. Com uma média de 19,2 valores, é um dos estudantes com média mais alta entre os 22 distinguidos com o galardão. Sente-se “muito contente, honrado e agradecido” e considera que este prémio é o culminar de “muitos anos de empenho, dedicação, trabalho e cansaço”.

Sente-se a crescer como pessoa e aconselha os futuros estudantes a serem “persistentes e resilientes”, apesar de alertar para o facto de nem sempre ser fácil.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

A Universidade do Porto é um estabelecimento altamente prestigiado e reconhecido a nível de ensino e investigação não só em Portugal como no estrangeiro, por isso, foi desde sempre algo que tive em mente. Além disso, a dinamização de várias atividades enriquecedoras e encontros com empresas/parceiros é algo muito importante porque proporciona um alto nível de crescimento não só profissional, mas sobretudo pessoal. Por fim, não posso também ignorar o facto de ser relativamente perto da minha casa.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

O primeiro ano na Universidade trouxe um monte de mudanças no meu quotidiano. Mas aquilo que mais gostei foi poder contactar com outros colegas que partilhavam de experiências semelhantes às minhas e que tinham o mesmo gosto e paixão por aprender mais. Aliado a isso, foi também gratificante ver que me identificava com o curso ao qual tinha concorrido e com as aprendizagens/conteúdos nele lecionados.

– Uma experiência para recordar do teu percurso na U.Porto até aqui?

Mais uma vez, o meu percurso desde que entrei na U.Porto trouxe inúmeras experiências para recordar, algumas mais alegres que outras, mas todas muito enriquecedoras, a nível de conhecimento, autonomia, persistência e muito mais. Mesmo assim, se tivesse de destacar uma experiência mais marcante, acho que seriam os trabalhos de grupo realizados com colegas meus que se tornaram bons amigos. Enfrentar problemas e desafios é algo de que sempre gostei, e poder fazê-lo com pessoas com quem me identifico só torna tudo mais divertido.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti e para o teu futuro?

Ter recebido este prémio foi algo que me deixou muito contente, honrado e agradecido. É sempre muito recompensador ver o reconhecimento de muitos anos de empenho, dedicação, trabalho e cansaço. Acredito que esta distinção é muito significativa pois permite marcar e destacar verdadeiramente os resultados obtidos e lembrar-me de que todo o percurso/esforço feito até aqui têm valor e significado.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Não é simples resumir algo tão complexo numa palavra, mas acho que a descreveria como florescente. Estar na U.Porto permitiu-me, acima de tudo, crescer (florescer) bastante tanto como estudante como pessoa, preparando-me melhor para o futuro que me espera.

– Um conselho para os novos estudantes da U.Porto?

Do meu ponto de vista, acredito que devemos ver o ensino universitário como aprendizagens que realmente têm valor para nós e para a nossa vida. São os próprios estudantes que devem procurar aproveitar. Por isso, reconhecendo que nem sempre é fácil e que pode soar repetitivo, o meu grande conselho é de persistência e resiliência. Devemos aproveitar ao máximo as oportunidades que nos são dadas e seguir em frente. Nunca desistindo, sobretudo perante as adversidades.