Doutorada e Mestre em Matemática pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, Isabel Labouriau é Professora no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e investigadora no Centro de Matemática da Universidade do Porto (CMUP) na área da geometria de equações diferenciais, com aplicações à Biologia. 

– O que significa para si ser mulher em Ciência?

Ser mulher matemática em Portugal é normal, há muitas e muito competentes.

Só acho que isto é especial quando vou a congressos internacionais, com poucas mulheres e quase todas latinas.

Noto que as mulheres cientistas têm mais propensão para colaborar, por oposição a competir que é a tendência masculina.

É pena que a colaboração não seja mais valorizada.

– Uma ideia para melhorar a ciência em Portugal:

A ciência em Portugal precisa de estabilidade. Precisa que a sobrevivência dos cientistas jovens não dependa de trabalho a prazo.

Um emprego sem horizonte temporal curto permite dirigir a investigação para problemas fundamentais e projetos mais ambiciosos,

sem obrigar nem a obter resultados imediatos para garantir a próxima bolsa, nem a mudar de assunto para encaixar em um novo projeto.

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