Natural de São Mamede de Infesta, Martim Paiva admite que “a proximidade a casa foi um fator decisivo na escolha da universidade”. No entanto, a decisão de confiar na U.Porto para continuar os seus estudos foi fortalecida por testemunhos de família e amigos, pelos media e, também, por iniciativas como a Universidade Júnior. Contas feitas, o destino do estudante de 20 anos foi a licenciatura em Matemática da Faculdade de Ciências (FCUP), onde ingressou no ano letivo 2020/2021.

A disponibilidade e preocupação dos professores e o facto de aprender temas com “mais profundidade” são aspetos que Martim valoriza do curso. “Surpreendeu-me o quão bem correspondeu, e em alguns aspetos superou, as minhas expectativas”, admite. Martim Paiva afirma, ainda, que “gostava de continuar a estudar por muito tempo”.

Na verdade, foram o gosto por estudar e a procura de “aprender por aprender” que levaram Martim Paiva a acabar o 1º ano da licenciatura com uma média de 19,2 valores, sendo por isso um dos 20 estudantes da U.Porto distinguidos com o Prémio Incentivo 2022. E embora não tivesse como objetivo receber esta distinção, o estudante de 20 anos admite que “é sempre bom ver esses resultados reconhecidos”.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Não posso mentir. A proximidade a casa foi um fator decisivo na escolha da universidade, mas sem dúvida que reconhecer a sua dinâmica, a partir de iniciativas como a Universidade Júnior e os dias abertos, de testemunhos de família e amigos ou só de ouvir falar bem dela nos media me deixaram mais do que satisfeito e confortável em confiar na U. Porto para continuar os meus estudos.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Antes de começar as aulas, sentia-me um tanto inseguro sobre a escolha do curso. Surpreendeu-me o quão bem correspondeu, e em alguns aspetos superou, as minhas expectativas.

Aprofundamos os temas com mais rigor, profundidade e abstração do que em anos anteriores, o que muito antecipava. Os professores são excelentes: muito disponíveis e preocupados com a qualidade do ensino e bem-estar dos alunos. E claro, agora tenho contacto com pessoas novas que, do que pude conhecer nos moldes limitados destes anos, são interessantes e inteligentes.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Sinto muitas vezes problemas na comunicação de informação. O Sigarra é muito difícil de navegar, especialmente quando não se sabe exatamente onde está o que se procura (incluindo sobre este prémio). O email está frequentemente cheio com uma grande variedade de mensagens que me interessam pouco; gostaria que existisse uma forma de selecionar quais me são enviados.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Quando trabalhei o ano passado, e ao continuar a trabalhar este ano, não foi com o objetivo de obter bons resultados, muito menos receber um prémio por eles. Procuro aprender por aprender. Mas claro, é sempre bom ver esses resultados reconhecidos.

– Quais são os teus planos para o futuro?

Ainda estão muito incertos. Sei que estou a gostar do presente. Gostava de continuar a estudar por muito tempo. Mais tarde, quem sabe: investigação parece interessante, apesar de insegura, mas também tenho tido experiências que me mostram que gosto de ensinar.

Seria muito bom continuar ligado à Universidade a fazer um dos dois, ou até ambos.

 – Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Escola. A faculdade está a ser uma escola. Para além do óbvio, estou a ter novas experiências, e a aprender sobre a minha pessoa e as minhas interações com outros. Gosto também dessa palavra por passar a ideia de conforto e familiaridade que acredito que desenvolvi muito depressa com a minha faculdade.