Vítor Costa, professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), e líder do grupo de investigação «Yeast Signalling Networks» no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), foi recentemente eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Bioquímica (SPB) para os próximos dois anos,

O novo presidente da SPB foi eleito na última Assembleia Geral desta sociedade científica, culminando um percurso iniciado em 2015, quando assumiu o cargo de Secretário adjunto do Conselho Fiscal da SPB. No biénio seguinte, assegurou as funções de Vogal do Conselho Diretivo (2017-18) e foi depois eleito Vice-Presidente do Conselho Diretivo (2019-22). Enquanto representante da SPB, é membro do grupo de Embaixadores da Educação na Federação das Sociedades Europeias de Bioquímica (FEBS) desde 2020.

Apostada em cumprir a missão da SPB na promoção do ensino e investigação na área da Bioquímica e na promoção do seu reconhecimento a nível nacional e internacional, a nova direção assume como objetivos “dinamizar e apoiar a organização de reuniões científicas e jornadas de ensino e inovação pedagógica em Bioquímica, assim como ações de divulgação pública sobre os avanços e impactos da Bioquímica”.

“É também nosso objetivo envolver os mais jovens na missão da SPB, pelo que iremos criar uma secção júnior e propor a sua adesão à iniciativa das Secções Juniores da FEBS”, acrescenta Vítor Costa..

Além disso, adianta o docente e investigador da U.Porto, “continuaremos a promover a organização de simpósios conjuntos com outras sociedades científicas nacionais e internacionais, e a apoiar a participação de sócios em reuniões científicas e de ensino, assim como a candidatura e eleição de representantes portugueses para várias comissões da FEBS e outras federações internacionais (IUBMB, PABMB)”.

Sobre Vítor Costa

Vítor Costa é licenciado em Bioquímica pela Universidade do Porto e Doutorado em Ciências Biomédicas pelo ICBAS. Atualmente é Professor Associado do ICBAS e lidera um grupo de investigação no i3S.

Dentro do ICBAS, é subdiretor do Departamento de Biologia Molecular, Diretor da Licenciatura em Bioquímica, e membro da Comissão Científica do Programa Doutoral em Biologia Molecular e Celular e do Mestrado em Toxicologia e Contaminação Ambientais.

A sua investigação no i3S enquadra-se no estudo das doenças neurodegenerativas, particularmente no papel dos esfingolípidos bioativo e das vias de sinalização nutricional na regulação dos processos celulares, nomeadamente a função de organelos,  homeostasia, redox, proteostasia e apoptose, e como a desregulação destas redes de sinalização tem impacto no envelhecimento e morte celular.