brasil_300x200

A 2.º edição das Sessões Culturais conta com 30 sessões previstas, com mais de 20 países e 35 oradores convidados.

Que clima vão encontrar? O que não pode faltar na gastronomia? O que deverão fazer para arranjar alojamento ou para se deslocarem? Estas foram algumas das questões respondidas durante a segunda edição das Sessões Culturais, uma iniciativa promovida pela Universidade do Porto para apoiar a preparação das centenas estudantes da instituição que vão participar em programas de mobilidade internacional no ensino superior no ano letivo 2016/17,

Organizada pelo Serviço das Relações Internacionais (SRI) da U.Porto, a iniciativa decorre entre 16 e 20 de maio no edifício da Reitoria e conta com um programa de 30 sessões sobre mais de 20 países,  lideradas por 35 oradores convidados. Nestes incluem-se estudantes IN da U.Porto, que assumem o papel de apresentarem o seu país de origem, e estudantes OUT que já tenham regressado do seu período de mobilidade e que vêm partilhar as suas experiências no país de acolhimento.

Luísa Capitão, do SRI, vê esta iniciativa como “o primeiro contacto personalizado que os estudantes têm com o país de destino na preparação para a mobilidade”. Aqui os participantes podem “expor os seus medos e receios, e partilhar experiências com estudantes que já estiveram no seu lugar, ou com nativo”s. Luísa salienta ainda o “feedback positivo dos estudantes”, que, da primeira para a segunda edição das Sessões Culturais, quase duplicaram a sua afluência.

Carla Silva vive em Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, no Brasil, e está a realizar mobilidade na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da U.Porto. Participou nas Sessões Culturais enquanto nativa do Brasil, para esclarecer dúvidas existentes nos estudantes que irão realizar mobilidade no próximo ano, e porque quis mostrar “o que de bom tem o seu país, incluindo uma das melhores universidades do mundo – Universidade de São Paulo – mas que pouca gente conhece”.

Do outro lado encontra-se Henrique Ferrolho, estudante do Mestrado Integrado em Engenharia Informática da FEUP, que, no primeiro semestre do próximo ano, vai partir para Edimburgo (Escócia) ao abrigo do programa Erasmus + , com o objetivo de melhorar os seus conhecimentos no domínio da  inteligência artificial, área onde quer investigar no futuro. Nas Sessões Culturais encontrou a oportunidade  para “esclarecer dúvidas de alojamento, de transportes ou do custo de vida” do país que o vai acolher durante seis meses.

Recorde-se que a Universidade do Porto acolheu este ano letivo este ano letivo um número recorde de estudantes de mobilidade, provenientes de 91 países em todo o mundo. Em sentido contrário, mais de 1100 estudantes da U.Porto partiram para os quatro cantos do mundo para realizar um período de estudos em universidades parceiras internacionais.