A aplicação Frail Survey será apresentada no dia 9 de maio, durante o Open Day do Porto4Ageeing.

No dia em que realiza o seu primeiro Open Day, o Porto4Ageeing – o Centro de Excelência em Envelhecimento Ativo e Saudável coordenado e promovido pela Universidade do Porto e pela Câmara Municipal do Porto – vai lançar uma nova aplicação para telemóvel que permitirá a cada idoso realizar uma autoavaliação de fragilidade.

Denominada Frail Survey (Inquérito de Fragilidade em português), a aplicação avaliará diversos aspetos da vida da população idosa, nomeadamente a sua mobilidade, forma física, visão, audição, alimentação, assim como aspetos cognitivos e psicossociais.

Os resultados obtidos permitirão aconselhar determinadas estratégias de intervenção junto do idoso, diminuindo assim o risco de fragilidade e proporcionando um envelhecimento ativo e saudável.

A aplicação é gratuita e estará disponível para download através dos sistemas operativos IOS e Android, logo a partir do dia 9 de maio, data em que será oficialmente lançada durante o Open Day do Porto4Ageeing. A decorrer no complexo do ICBAS/FFUP, o evento que contará com a participação de diversos parceiros dos mais diversos quadrantes da sociedade.

O desenvolvimento desta aplicação surgiu no seguimento do 2016 Pilot Twinning Support Scheme of the European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing, que financia a cooperação entre Sítios de Referência europeus, de forma a estes partilharem boas práticas e incrementarem-nas em outras regiões a nível europeu. Este projeto permitiu a adaptação de uma boa prática já desenvolvida pelo Reference Site DEP – Lazio Regional Health Service de Roma, Itália.

Recorde-se que o Porto4Ageing tem como objetivo ser um centro agregador e um espaço de discussão de questões relacionadas com o envelhecimento ativo e saudável na região metropolitana do Porto, agrupando os diversos atores regionais que trabalham e que têm interesse nesta área, contando já com mais de 90 instituições parceiras de quatro distintos perfis: universidades e centros de investigação, decisores políticos, utilizadores e indústria.