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As esculturas foram desenvolvidas no âmbito da Campanha Ocean Action do CIIMAR, financiada pela EEA Grants. (Foto: DR)

Quem circular por estes dias pelas estações do Metro do Porto dos Aliados e da Casa da Música vai deparar-se com duas esculturas de grandes dimensões que retratam diferentes consequências do lixo plástico sobre a vida marinha e a saúde humana. A iniciativa enquadra-se na exposição “Um Oceano de plástico”, organizada pela Campanha Ocean Action do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR)

As esculturas, construídas por alunos de Artes Plásticas da ESAP (Escola Superior Artística do Porto) com plásticos descartados, visam alertar a população para os graves problemas do lixo plástico no Oceano.

Mais de 8 milhões de toneladas de plástico vão parar todos os anos ao Oceano, constituindo uma séria ameaça para inúmeros animais marinhos, que podem morrer ao ingerir ou ficar presos nestes resíduos. Além disso, os plásticos apresentam alta durabilidade e vão-se apenas fracionando em partículas cada vez mais pequenas devido à ação do sol. Estes microplásticos absorvem grandes quantidades de contaminantes da água e podem ser facilmente ingeridos pelo zooplâncton e pequenos peixes, iniciando uma corrente de acumulação de contaminantes ao longo da cadeia alimentar, que pode acabar no nosso prato.

A Campanha Ocean Action, financiada pela EEA Grants, inclui também uma peça de teatro educativa, palestras e atividades de ciência experimental em escolas, ações de limpeza de praias, concursos, uma exposição itinerante e a produção de vídeos educativos.

Esta exposição teve o apoio da Metro do Porto e ficará patente até 31 de dezembro nas estações dos Aliados e da Casa da Música.