O Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana (SexLab) da Universidade do Porto integra o projeto internacional I-SHARE, que tem como objetivo perceber o impacto das medidas impostas pela pandemia de covid-19 na saúde sexual e reprodutiva da população.

Liderado pela Universidade de Ghent, a London School of Higiene and Tropical Medicine e a Rede Académica de Políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva, este trata-se do “primeiro estudo a nível global sobre este tema” e envolve 33 países dos cinco continentes. A ideia passa por “tirar conclusões sobre o impacto na sexualidade e temáticas relacionadas, mas também sobre o posicionamento de Portugal no panorama internacional nestas dimensões”, refere o SexLab, em comunicado.

O que alterou no comportamento sexual dos portugueses durante a pandemia? “O uso de contracetivos diminuiu?”, “Existe mais violência por parceiros íntimos?” “De que forma o foco na covid-19 nos serviços de saúde afetou o acesso a serviços essenciais de saúde reprodutiva?”. São então algumas das questões a que o estudo pretende dar resposta.

Isto porque “é provável que as medidas decorrentes da covid-19, tais como o isolamento físico e o confinamento, tenham impacto sobre comportamentos sexuais, saúde reprodutiva e a vida social em todo o mundo”, avança o SexLab.

Como participar?

O estudo vai ter por base um inquérito ‘online’ acessível a qualquer pessoa que tenha pelo menos 18 anos, resida em Portugal e saiba ler e compreender português.

No final, espera-se que os resultado do estudo sejam “traduzidos em recomendações políticas.”

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