Nuno Tomada

Nuno Tomada integra o Departamento de Doenças Renais, Urológicas e Infecciosas da FMUP.

Nuno Tomada, professor do Departamento de Doenças Renais, Urológicas e Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), desenvolveu, em parceria com um colega espanhol, a primeira aplicação informática para telemóveis que ajuda no diagnóstico e tratamento de doenças sexuais masculinas A nova ferramenta, designada Men`s Sexual Medicine, é gratuita e pode ser descarregada AQUI.

“Decidimos construir uma aplicação informática que desse para ser facilmente descarregada para telemóveis e computadores portáteis e que permitisse (…) aos doentes acederem, de modo privado e discreto, a conteúdos que geralmente por uma questão cultural têm mais renitência em abordar e perguntar aos seus cuidadores de saúde”, explica o clínico em comunicado hoje divulgado.

Para facilitar o acesso dos doentes a informação sobe questões como disfunção erétil ou ejaculação prematura, o investigador começou há cerca de um ano a desenvolver a `app` que, após curtos questionários, oferece diagnóstico e “alguns conselhos sobre quais são as terapêuticas que estão disponíveis, realçando sempre a importância do acompanhamento médico”.

Nuno Tomada explicou ainda que a Men`s Sexual Medicine “está desenvolvida para homens que tenham algumas queixas iniciais, nomeadamente disfunção erétil, ejaculação prematura ou uma diminuição do desejo” e com a sua utilização os doentes podem “perceber que existem diferentes níveis de severidade da mesma disfunção”.

Nos questionários, os utilizadores da aplicação podem também classificar o “nível da sua disfunção, bem como fornecer os dados clínicos sobre eventuais doenças que tenham, medicação que façam e capacidade física”. Assim, para além de fornecer informação aos doentes e à população em geral, esta ferramenta é também “capaz de, mediante as queixas apresentadas, indicar quais seriam os passos seguintes a tomar”.

A aplicação permite um plano personalizado de exercício físico e de alimentação mas para o efeito é necessário um código que deverá estar a ser disponibilizado pelos médicos de família ou especialistas.