Chegou há apenas um ano à U.Porto, proveniente de Barcelos, mas já se rendeu à “dimensão e grandiosidade” da Universidade. Aos 19 anos, Luís Perestrelo frequenta o 2.º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na Faculdade de Engenharia (FEUP), depois de ter terminado o 1º ano com média final de 18.167 valores . Por isso mesmo, foi um dos 19 estudantes da U.Porto premiados com a edição 2013 dos Prémios Incentivo, entregues a 22 de março, Dia da Universidade.
“É muito agradável saber que estou a estudar com profissionais que me fazem sentir que estou a fazer muito mais do que ‘apenas tirar um curso'”, realça Luís Perestrelo.
Fico feliz por dizer que a adaptação foi muito mais fácil do que eu esperava. Uma vez que me vi obrigado a deixar de morar com os meus pais, juntamente com o nível de exigência que a faculdade exige, posso dizer que estava preocupado. Porém, e felizmente, a adaptação ocorreu de forma muito natural e suave.
Uma coisa que me surpreendeu imenso foi o seguinte: sempre me avisaram que na Faculdade os professores “não queriam saber dos alunos”, no entanto senti muito mais apoio do que no secundário. Desde aulas de apoio, sessões de dúvidas e até mesmo rapidez a responder aos e-mails com questões sobre a matéria. Foi um ano que correu bem, até que acabei com melhor média do que a do secundário.
– De que mais gosta na Universidade do Porto?
A sua dimensão e grandiosidade. É muito agradável saber que estou a estudar numa Universidade com reconhecimento internacional, com profissionais competentes que me fazem sentir que estou a fazer muito mais do que “apenas tirar um curso”, até que a minha Faculdade organiza um número elevado de eventos assim como tem um vasto leque de projectos em desenvolvimento.
– De que menos gosta na Universidade do Porto?
A falta de divulgação de certos eventos. Já houve imensas actividades na minha faculdade bastante interessantes que não me inscrevi a tempo pois nem sabia da sua existência. Em contraponto com as vastas oportunidades que a Universidade nos oferece, penso que perde muito ao não as divulgar o suficiente.
– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?
Corrigir o que mencionei acima. Por outro lado, motivar/desafiar os alunos a irem além daquilo que é dado nas aulas. e.g: um professor de Programação desafiar os alunos a fazer um programa, a fim de promover o gosto pela disciplina/pelo curso.
Quero mesmo realçar este ponto, pois certas disciplinas práticas (e.g: Programação, Electrónica, Sistemas Digitais…) são fantásticas e no entanto os alunos limitam-se a estudar “o suficiente” e sem vontade nenhuma de o fazer, quando podiam estar a estudar por gosto pois o conhecimento naquelas áreas permite fazer coisas incríveis. Penso que isto seria possível em qualquer curso com disciplinas práticas.
– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?
Que suba (ainda mais!) nos rankings internacionais, pois tem todo o potencial para tal.
– Qual a importância do Prémio Incentivo para o futuro?
Penso que este Prémio cumpre perfeitamente a sua tarefa de “incentivo”, e penso que é algo que deverá continuar pois poucas coisas sabem melhor do que ver o esforço a ser recompensado. A nível pessoal, diria que o reconhecimento de uma das melhores Universidades a nível internacional é sempre uma grande vantagem para o futuro.