Um balanço deste primeiro ano na U.Porto?
Creio que o balanço do primeiro ano é globalmente positivo. Tive a possibilidade de ingressar numa área de estudos (a engenharia civil) que desde cedo captava o meu interesse e, em consequência, tanto as aulas como os momentos de estudo e trabalho foram períodos agradáveis que exigiram, como é evidente, algum esforço, mas dispensaram sempre o sacrifício.
De que mais gosta na Universidade do Porto?
Em primeiro lugar, tenho a referir algo que penso ser transversal a qualquer instituição de ensino superior: como os estudantes estão, na sua maioria, em áreas correspondentes às suas vocações, há uma maior convergência de interesses e de âmbitos de curiosidade. A esta circunstância a Universidade do Porto alia os instrumentos necessários para a satisfação da curiosidade: refiro, no caso da Faculdade de Engenharia, uma biblioteca vasta e abrangente, a qualidade das instalações e um corpo docente que está, na generalidade, preocupado em transmitir o gosto pelas competências técnicas lecionadas.
De que menos gosta na Universidade do Porto?
Correndo o risco de cometer um erro de análise, parece-me que existe, por vezes, um conjunto de solicitações que desviam cada um (desde docentes a estudantes) daquelas que deveriam ser as prioridades respetivas.
Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?
Respondendo com sinceridade, não tenho de momento quaisquer propostas concretas para melhorar a Universidade do Porto: falta-me o conhecimento e a experiência necessários para um diagnóstico adequado à realidade. Neste sentido, resta-me ser, por agora, beneficiário das ideias de outros.
Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?
Penso não ser desapropriado desejar que a Universidade do Porto seja não só um espaço de confluência de competências técnicas, mas também uma ágora onde cada um possa desenvolver um referencial que o posicione em relação às opções ocasionadas por um mundo acelerado.
Qual a importância do Prémio Incentivo para o futuro?
O prémio, pelo seu significado, introduziu uma motivação adicional para prosseguir o meu trabalho. No entanto, a principal motivação continua a ser o interesse pela engenharia civil e o dever de aproveitar da melhor forma esta oportunidade que a minha família e a sociedade me concedem, com vista a retribuir esse investimento e a responder adequadamente às solicitações que o futuro apresentar.
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