Estudante do ICBAS acabou o primeiro ano do Mestrado Integrado em Medicina com a média de 17,708 valores. (Foto: DR)

Sofia Cales é natural de Espinho e frequenta o Mestrado Integrado em Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). No ano letivo passado, terminou com a média final de 17,708 valores, o que fez dela um dos melhores estudantes de primeiro ano, tanto da sua faculdades, como de toda a Universidade do Porto. Por esse motivo, a 22 de março, por ocasião do Dia da Universidade, pôde receber das mãos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, um dos 22 prémios Incentivo que a U.Porto atribuiu aos seus melhores alunos de primeiro ano.

Os seus primeiros dois semestres como universitária foram, para além de um momento de grandes mudanças na sua vida, um período de muito trabalho e algum stress. “O volume de trabalho foi, sem dúvida, uma grande diferença em relação ao secundário.” Porém, como quem corre por gosto não cansa, Sofia acrescenta que o seu interesse pela matéria em estudo ajudou-a a “lidar bem com esse facto”. Essa experiência leva-a, inclusive, a sugerir que o alargamento do calendário das avaliações, de modo a salvaguardar o desempenho dos alunos, tal como a sua aprendizagem.

Mas 2017/18 foi, acima de tudo, um ano cheio de boas vivências e de recordações marcantes. Entre esses dias de árduo esforço e de companheirismo em que Sofia criou novas amizades, a estudante elege um que lhe permanecerá vivo na memória: o primeiro. “O primeiro dia foi um dia para recordar. Tive a oportunidade de conhecer alunos mais velhos que me fizeram integrar, dando-me a conhecer melhor a faculdade e pessoas que partilham os mesmos objetivos que eu.”

É também aos seus pares que atribui parte dos louros do seu sucesso. “Não posso deixar de referir, porém, que este prémio não foi apenas produto do meu trabalho, uma vez que tive a oportunidade de ter colegas que sempre se mostraram disponíveis para ajudar, bem como professores. Assim, este prémio representa a minha dedicação e a das restantes pessoas que contribuíram para o meu sucesso.“ No 108º aniversário da U.Porto, deseja que a instituição continue “a ser uma universidade reconhecida internacionalmente e que oferece uma distinta formação aos seus estudantes.”

– O que te levou a escolher a U.Porto?

A proximidade à minha área de residência, bem com a sua qualidade de ensino foram os fatores que me levaram a escolher a U.Porto. Para além disso, ouvi muitas opiniões positivas em relação à faculdade que escolhi, o que me levou a ter ainda mais certezas que a universidade do Porto era uma escolha acertada. No fundo, sempre esteve nos meus planos ingressar nesta universidade quando concluísse o secundário.

– O que gostaste mais e menos neste primeiro ano na Universidade?

Neste primeiro ano na Universidade, o que mais gostei foi as amizades que criei, bem como a minha integração na faculdade.

O que gostei menos foi, provavelmente, o stress relacionado com as avaliações e a quantidade de informação exigida. O volume de trabalho foi, sem dúvida, uma grande diferença em relação ao secundário. No entanto, o facto de achar, salvo algumas exceções, a matéria muito interessante, fez com que conseguisse lidar bem com esse facto.

– Uma experiência para recordar?

Tive várias experiências positivas ao longo do primeiro ano. Mas, escolhendo apenas uma experiência, posso dizer que o primeiro dia foi um dia para recordar. Neste dia, tive a oportunidade de conhecer alunos mais velhos que me fizeram integrar, dando-me a conhecer melhor a faculdade e pessoas que partilham os mesmos objetivos que eu.

– Uma ideia para melhorar a U.Porto?

Pelo menos no caso da minha faculdade, penso que alargar o calendário das avaliações seria algo a pensar. Ter avaliações muito próximas prejudica a nossa aprendizagem e o nosso desempenho. Tenho a certeza que os resultados dos estudantes seriam muito melhores se tivéssemos mais tempo para nos preparar.

– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Desejo à Universidade do Porto que continue a ter uma excelente qualidade de ensino, trabalhando e melhorando os aspetos necessários para continuar a ser uma universidade reconhecida internacionalmente e que oferece uma distinta formação aos seus estudantes.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para o teu futuro?

Tal como o próprio nome diz, este prémio representa um incentivo para continuar a dar o meu melhor. Mostra que o trabalho e o esforço são recompensados. Não posso deixar de referir, porém, que este prémio não foi apenas produto do meu trabalho, uma vez que tive a oportunidade de ter colegas que sempre se mostraram disponíveis para ajudar, bem como professores. Assim, este prémio representa a minha dedicação e a das restantes pessoas que contribuíram para o meu sucesso.