Gabriela Correia é peremptória. “Desde que me conheço que quero ser médica”. Quando terminou o ensino secundário e chegou a hora de esta jovem natural de Marco de Canaveses “fazer uma escolha relativamente ao estabelecimento de ensino em que iria ingressar para realizar este sonho” tudo concorreu para a escolha mais óbvia. Mas a decisão que Gabriela tomou de concorrer à Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP) começou a desenhar-se ao longo da adolescência, quando contactou com a Universidade “através de atividades destinadas a alunos do ensino secundário” – entre as quais destaca a Universidade Júnior – que “permitiram antever que me iria sentir acolhida nesta instituição.” Sensação que a estudante do Mestrado Integrado em Medicina pôde sentir na pele aquando da Sessão Solene de Receção aos Novos Estudantes da FMUP, realizada no dia do seu ingresso, uma experiência “que dificilmente esquecerei”, admite.

O primeiro ano na universidade não defraudou as expectativas e, pese embora esta fase lhe tenha exigido “uma grande capacidade de adaptação”, Gabriela acabou por criar “amizades incríveis” e conhecer “uma equipa de docentes notável.”

Como sugestão para o futuro, propõe à U.Porto a “organização de mais projetos” que promovam “a interdisciplinaridade.” No passado já está o Prémio Incentivo 2019, que conquistou em resultado da média final de 16.85 valores com que concluiu o primeiro ano do curso. Agora é hora de “continuar a trabalhar no sentido de me tornar melhor académica e, acima de tudo, melhor médica”, afirma.

– O que te levou a escolher a U.Porto?

Desde que me conheço que quero ser médica. Assim, quando me me apercebi que teria de fazer uma escolha relativamente ao estabelecimento de ensino em que iria ingressar para realizar este sonho, a escolha foi trivial. Não só por toda a qualidade que lhe é reconhecida nacional e internacionalmente, mas também por ter contactado com a Universidade do Porto previamente através de atividades destinadas a alunos do ensino secundário, entre as quais destaco a UJunior, que me permitiram antever que me iria sentir acolhida nesta instituição.

– O que gostaste mais e menos neste primeiro ano na Universidade?

O primeiro ano é um ano de profundas mudanças e, portanto, exige de nós uma grande capacidade de adaptação, que pode nem sempre ser fácil. Ainda assim, o meu balanço é, sem dúvida, extremamente positivo. Destaco como ponto que mais gostei o facto de o curso ter correspondido totalmente às minhas expectativas e me ter permitido aprender imenso, com uma equipa de docentes notável. Não posso deixar de mencionar também as amizades incríveis que construí e todas as experiências que me foram proporcionadas e que me permitiram terminar este ano convicta de que tomei a decisão certa. Como maior dificuldade e, por conseguinte, como aspeto que menos gostei, aponto o facto de estar longe de casa e ter de lidar com uma carga de trabalho e de exigência muito diferentes das que estava habituada nos meus anos de secundário, mas que agora encaro positivamente.

– Uma experiência para recordar?

A Sessão Solene de Receção aos Novos Estudantes da FMUP coincidiu com o meu primeiro dia na universidade e foi uma experiência que acho que dificilmente esquecerei. Não só porque me foram transmitidas mensagens que guardo com muito carinho, mas também pela simbologia que transporta, tendo sido nesse dia que tudo se afigurou mais real.

– Uma ideia para melhorar a U.Porto?

Penso que os estudantes da Universidade do Porto beneficiariam da organização de mais projetos que promovessem a interdisciplinaridade. Não só abriria portas para conhecermos áreas um pouco diferentes daquelas com que lidamos diariamente nas nossas faculdades como também permitiria um estreitar de relações entre os vários membros da instituição.

– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Antes de mais, congratular a Universidade do Porto pelo seu 108º aniversário e por todo o trabalho que tem vindo a desenvolver até este momento. De facto, posso apenas desejar que continue a desenvolver um excelente trabalho como tem feito até agora, mantendo os seus valores, a excelência do ensino e a exigência, tendo sempre como meta o progresso. Com isso, virá certamente o crescente reconhecimento que é merecido.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para o teu futuro?

É uma fonte de reconhecimento de todo o esforço e dedicação investidos, motivo pelo qual estou extremamente grata, e uma prova de que fui capaz de superar as dificuldades que este ano representou. Como o próprio nome indica é também um incentivo para continuar a trabalhar no sentido de me tornar melhor académica e, acima de tudo, melhor médica, no futuro.