Cerca de 50 mil pessoas visitaram a “Photo Ark” nos últimos seis meses. A exposição vai agora ficar patente na Galeria da Biodiversidade até 29 de julho.

A “maior arca fotográfica do mundo” vai prolongar a sua estadia na Galeria da Biodiversidade – Centro de Ciência Viva até 29 de julho. Com cerca de 50 mil visitantes registados nos últimos seis meses e data de fecho marcada para o último fim-de-semana de abril, a exposição fotográfica da National Geographic “Photo Ark” vai manter-se patente no Porto por mais três meses.

A exposição é o resultado d0 projeto homónimo de Joel Sartore, fotógrafo norte-americano e colaborador regular da National Geographic, que há mais de 20 anos se dedica a realizar, por todo o planeta, retratos de milhares de espécies animais em vias de extinção em todo o mundo.

Com o intuito de chamar a atenção do público para a importância de proteger a biodiversidade do nosso planeta, Joel Sartore já retratou mais de 7.500 espécies em perigo para incluir nesta Arca de Noé dos tempos modernos. Após a abertura da exposição na Galeria da Biodiversidade do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC), a “Photo Ark” passou a contar também com seis espécies fotografadas em Portugal.

A lebre-ibérica, uma das seis espécies de Portugal agora incluídas na Photo Ark, foi fotografada no CIBIO-InBIO (Foto: DR Joel Sartore).

No Jardim Zoológico de Lisboa e no CIBIO-InBIO, o centro de investigação em biodiversidade da U.Porto, Joel Sartore teve a oportunidade de fotografar os primeiros exemplares do leopardo-da-pérsia, do lobo-ibérico, da girafa-de-angola, da impala-da-face-negra, da lebre-ibérica e da serpente-rei-oriental da “Photo Ark”, que se juntaram a outras 40 espécies de todo o planeta cujos retratos estão expostos na Galeria da Biodiversidade.

Nos 250 metros quadrados da exposição estão patentes cerca de 50 fotografias, infografias e vídeos de espécies em perigo, através dos quais os visitantes podem ficar a saber mais sobre os animais representados e olhá-los nos olhos, sabendo que estão em vias de extinção.

Foi o sucesso da exposição que motivou este prolongamento da “Photo Ark” na Galeria da Biodiversidade, de acordo com o responsável máximo da National Geographic em Portugal, Luís Fernambuco, que em comunicado explicou que “este sucesso também se deve ao Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, nosso parceiro, a quem agradecemos todo o empenho e dedicação ao projeto”.

Por sua vez, para o diretor do Museu da U.Porto, Nuno Ferrand de Almeida, a exposição foi “uma aposta ganha no que diz respeito à extraordinária oportunidade de mobilizar o público, de todas as idades e de todas as origens, por uma causa nobre”. O também professor da FCUP e investigador do CIBIO-InBIO não teve pejo em considerar que “a ciência e a cidade precisam de iniciativas destas, e o grande sucesso desta exposição, refletido através do número de pessoas que já a visitaram, é prova disso”.

Joel Sartore, fotógrafo norte-americano e colaborador regular da National Geographic, é o autor desta exposição que pretende chamar a atenção para importância da conservação da biodiversidade.

Uma exposição de sucesso que poderá agora ser vista pelo público português por mais três meses, até ao dia 29 de julho. A “Photo Ark”, tal como a própria Galeria da Biodiversidade, está aberta ao público de terça a domingo, das 10h00 à 18h00, com a última entrada a fazer-se às 17h30. Todas as informações sobre preços e condições de acesso podem ser consultadas aqui.