Renata Blanc é um caso sério na preparação (coaching) dos jovens talentos da U.Porto na área da Economia. Nos últimos anos, esta professora da Porto Business School e da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) conduziu várias equipas de estudantes à vitória em Business Case Competitions realizadas um pouco por todo o mundo. Já em janeiro deste ano, recebeu o “Dr. J. Pierre Brunet Coach Award” destinado ao melhor treinador de equipa na John Molson MBA International Case Competition, uma competição internacional para estudantes de MBA que se realizou no Canadá e que contou com a participação da escola de negócios da U.Porto.

Licenciada em Economia pela FEP, com um MBA pela Porto Business School e doutoranda em Ciências Empresariais na FEP, Renata Blanc iniciou a sua vida profissional na Deloitte & Touche onde exerceu funções em auditoria e consultoria. O seu percurso enquanto docente começou nas áreas de Contabilidade Financeira e de Planeamento e Controlo de Gestão, áreas que hoje concilia com novas disciplinas: Entrepreneurship e Business Case Analysis.

Mas nem só de economia e treinos gira o “Admirável Mundo Novo” (livro favorito) de Renata Blanc. Apaixonada por comida indiana, procura levar para a vida o lema “ser feliz e ajudar a ser felizes aqueles que me rodeiam”. Os estudantes agradecem e retribuem: em 2012, recebeu o prémio de melhor docente do programa Magellan MBA da Porto Business School.

De que mais gosta na Universidade do Porto?

Do espírito de entreajuda e da vontade de fazer sempre melhor. É esta a experiência que a Universidade me tem proporcionado. Em ambas as instituições a que estou ligada tenho tido a oportunidade de trabalhar com excelentes profissionais, sempre num ambiente de partilha e de camaradagem.

De que menos gosta na Universidade do Porto?
Do facto de não existir um verdadeiro campus universitário, pelo que isso aportaria em termos de inter-relação entre as várias Faculdades.

Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Uma aposta ainda mais forte na ligação entre a Universidade e o meio empresarial.

Como prefere passar os tempos livres?

Com a minha família e com amigos.

Um livro preferido?

Há muitos livros que me marcaram pelo momento de vida em que os li. Um dos que se tem mantido como uma referencia ao longo dos anos é o Admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley. É incrível como um livro escrito nos anos 30 traduz tão bem, e cada vez mais, algumas características da sociedade contemporânea.

Um disco/músico preferido?
Ainda mais difícil do que o livro preferido. Depende dos dias. Gosto de música clássica, jazz, rock e música electrónica. Quando gosto de uma banda ouço ininterruptamente, até me fartar – que é o que acontece neste momento com o último álbum dos Chairlift – que me foi oferecido no Natal pelo meu irmão Guilherme.

Um filme preferido?
Um dos preferidos é o “Brief Encounter” de David Lean.

Um prato preferido?

Impossível eleger um só. Ultimamente ando a apostar em pratos indianos, fruto de uma viagem recente à India, de onde trouxe algumas misturas de caril deliciosas.

Uma viagem de sonho (realizada ou por realizar)?

Não tenho uma viagem de sonho mas um dos sítios que gostava de conhecer e onde quero ir em breve é Buenos Aires. Também tenho uma desejo recente de conhecer o Brasil: Rio de janeiro e São Paulo. Espero poder em breve visitar alguns amigos que se mudaram para lá.

Um objetivo de vida?

O que toda a gente quer. Ser feliz e ajudar a ser felizes aqueles que me rodeiam.

Uma inspiração?

A vida, pelos ensinamentos maravilhosos que traz.

Como vê a participação da Porto Business School na The John Molson MBA International Case Competition?

Com muito orgulho. As equipas da Porto Business School têm feito um trabalho extraordinário na competição desde 2010, o primeiro ano em que competimos. É muito bom chegar a uma competição internacional e sermos apresentados como “os vencedores de há dois anos atrás, tenham cuidado com eles”. Os alunos têm deixado uma marca muito positiva na competição, quer pelas suas capacidades técnicas quer pela forma como sempre encaram este desafio: como uma fantástica e única experiência de vida.